Alckmin disse que ficou “honrado” por seu nome ser ventilado para compor a chapa do ex-presidente (Foto: Nelson Almeida)
O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou ontem (12/11), que não descarta a possibilidade de ser vice do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas próximas eleições. Ele disse que ficou “honrado” por saber que seu nome foi ventilado para compor a chapa nacional do ex-presidente.
"Já disseram que vou ser candidato ao Senado, a governador, a vice-presidente. Vamos ouvir. Fico muito honrado da lembrança do meu nome", disse ele, acrescentando que vai "amadurecer conversando", afirmou o ex-governador.
Já o ex-presidente Lula desembarcou em Berlim, na Alemanha, na manhã da última quinta-feira (11/11). O petista dá início a uma turnê pela Europa onde se encontrará com líderes progressistas do velho continente e participará de eventos para debater o cenário atual da América Latina e do mundo.
A viagem serve para fortalecer internacionalmente o nome de Lula antes da corrida presidencial de 2022. Segundo o Partido dos Trabalhadores (PT), Lula espera também contrapor à imagem de isolamento passada por Jair Bolsonaro (sem partido) durante o encontro do G20, na Itália, no começo de novembro. Além da Alemanha, o ex-presidente passará pela Bélgica, França e Espanha.
Lula deve se encontrar com o sindicato alemão de metalúrgicos, o IG Metall, uma das maiores forças sindicais da Europa. Na próxima segunda-feira (15/11), o petista participará de uma reunião com o bloco social democrata da Europa no plenário do Parlamento Europeu, em Bruxelas, na Bélgica. O evento terá como tema os desafios no mundo pós-pandemia. Lula foi convidado para fazer o discurso de encerramento do evento.
Também na próxima semana, o ex-presidente dará uma palestra no Instituto de Estudos Políticos de Paris e depois receberá o prêmio Coragem Política 2021, concedido pela revista Politique Internationale, pelo mandato presidencial marcado “pelo desejo de promover a igualdade".
Com informações portal Correio Braziliense
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Diga-se primeiro que uma chapa Lula-Alckmin seria, senão a melhor, pelo menos uma ótima opção para o eleitor em 2022. E em caso de vitória, seria seguramente um governo promissor com a certeza de políticas públicas voltadas para o crescimento econômico, geração de empregos e desenvolvimento social, sobretudo.
ResponderExcluirSão dois ex-governantes conhecidos e com ampla e bem-sucedida experiência na arte de governar. Indubitavelmente, dois fortíssimos nomes para a disputa do pleito presidencial que se avizinha e com chances reais de vitória, conforme apontam todas as recentes pesquisas de intenção de votos para 2022, relativamente ao ex-presidente.
A eventual composição de uma chapa com Lula e Alckmin nas eleições de 2022, conforme tem sido aventado nos bastidores, aumentaria sobremodo as chances de vitória nesse caso.
Por se tratar de um adversário histórico do PT, tal aliança que vem sendo costurada por lideranças do PT, embora viável e amplamente defendida, encontra ainda alguma resistência em razão das diferenças ideológicas entre petistas e tucanos, sobretudo na área econômica.
Mas para além das divergências político-ideológicas, é preciso compreender que a Política é um processo dinâmico marcado por avanços e recuos e pelo tempo.
Política é ciência social, e por não ser uma ciência exata, seu bom exercício requer estratégias, perspicácia, articulação e sobretudo coragem.
Desse modo, periodicamente, a depender das circunstâncias e tendo em conta o cenário, o adversário político de ontem pode se tornar o seu aliado de hoje, sobretudo quando a aliança se dá com o objetivo de derrotar um inimigo comum.
E o inimigo comum a ser derrotado não é outro senão a escalada do fascismo no Brasil !!
Nessa perspectiva, a busca pela construção de uma frente ampla e plural de oposição, que vem sendo costurada por algumas lideranças de expressão nacional é, sem dúvida, a melhor opção para enfrentar e vencer, nas urnas, o atual presidente Jair Bolsonaro.
É vital que se encerre esse governo em 2022 para que o Brasil retome o caminho da ordem institucional, da paz social e da Justiça, sem ideologias toscas e ultrapassadas, sem retrocessos civilizatórios, mas com posturas políticas pautadas na construção de uma ordem social justa e no respeito ao pluralismo de ideias, usos, costumes, crenças e tradições.