Para Rodrigo Pacheco, país precisa de tranquilidade nas relações entre as instituições para conseguir êxito no enfrentamento de problemas (Foto: Marcos Vieira)
Em Gramado (RS), onde participou, ontem, do encerramento do evento “O Ministério Público de Uma Nova Era: Reflexões e Projeções”, o parlamentar afirmou que os “inimigos” que os Poderes da República precisam enfrentar são a pressão da inflação, o câmbio, o desemprego, a fome, a miséria e as crises hídrica e energética.
“O Congresso tem ciência do momento que nós estamos vivendo e temos sido absolutamente colaborativos com os demais Poderes, em especial com o Poder Executivo, para cumprir a missão de resolver esses problemas. Temos foco na implantação de um programa social que substitua ou incremente o Bolsa Família para dar valor de compra à população”, disse o presidente do Senado, durante entrevista à Rádio Gaúcha.
Na avaliação de Pacheco, o “ponto alto” da crise institucional já passou. Ele disse que a carta do presidente Jair Bolsonaro à nação, após as tensões do 7 de Setembro, foi um passo importante no caminho da estabilidade. O senador disse que também contribuiu para a pacificação a decisão dele de arquivar o pedido de impeachment apresentado pelo chefe do governo contra o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Considero que o ponto alto da crise, o ponto de estresse maior foi controlado. Não é ‘lacrando’ nas redes sociais, fazendo discursos intempestivos, gerando instabilidade e crise onde não tem que vamos resolver os problemas. Isso não vai levar o Brasil a lugar nenhum. Estamos precisando de união, respeito, responsabilidade, otimismo e trabalho. Vamos trabalhar que a gente dá conta de resolver os problemas do Brasil”, frisou.
Questionado sobre quais são as medidas necessárias para a solução do problema da alta dos combustíveis e a escalada da inflação, Pacheco citou a “estabilidade” como forma de retirar a pressão sobre o câmbio, o que, segundo ele, é um dos passos que podem ajudar na queda do valor do dólar ante o real. O presidente do Senado também cobrou uma atuação social da Petrobras e defendeu a revisão da tributação dos combustíveis.
“A Petrobras não pode ser só uma empresa que pensa em lucro o tempo inteiro e distribuir dinheiro para acionistas. Ela tem que ter um papel social de estabilização do preço dos combustíveis. Estamos em estudo em relação a uma (discussão tributária sobre combustíveis). Vamos buscar uma equação. O ponto mais importante de tudo é a estabilidade. Ter uma estabilidade institucional para alavancar a economia”, explicou o senador.
Com
informações portal Correio Braziliense
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