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6 de outubro de 2021

Doria diz que pode abrir mão de candidatura para fortalecer 3ª via contra Lula e Bolsonaro

De acordo com o governador de São Paulo, a união é necessária para evitar a polarização Bolsonaro X Lula (Foto: Reprodução/You Tube)

Pré-candidato a Presidência da República pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB), o governador de São Paulo João Doria afirmou, em entrevista para a revista Veja publicada na última segunda-feira (04/10), que a prioridade é vencer a polarização entre Lula (PT) e Bolsonaro (sem partido) nas eleições de 2022, nem que para isso precise abrir mão de sua candidatura, a fim de fortalecer uma terceira via.

A desistência de Doria poderia beneficiar uma alternativa de voto aos dois nomes que despontam nas pesquisas eleitorais. Sobre a terceira via, como está sendo chamada essa opção, ainda não existe uma definição de quem seria o candidato ideal para esta empreitada. Para Doria, os pré-candidatos precisam primar por um nome que tenha a capacidade de vencer.

“Todos nós que somos pré-candidatos temos que ter a humildade de abrirmos mão, se necessário, em torno de um nome que possa ser vencedor,” afirmou Dória.

De acordo com o governador de São Paulo, a união é necessária neste momento. "Se ficarmos fracionados, não teremos uma terceira via. Teremos Lula ou Bolsonaro sucedendo a esse governo, o que seria um desastre", comentou. Se caso um dos dois assuma a Presidência, o governador de São Paulo declarou que “o Brasil não vai resistir”.

Sobre encontros em que foi visto com os ex-ministros Sergio Moro e Luiz Henrique Mandetta, o tucano afirmou que foi apenas um diálogo, sem decisões definitivas. Moro e Mandetta são também opções para representar a terceira via. Além do próprio Doria, se destacam nomes como Ciro Gomes (PDT) e Eduardo Leite, também do PSDB.

João Doria ainda comentou sobre sua gestão caso ganhasse a disputa pela Presidência, e prometeu um governo liberal e social-democrata. 

"Sou liberal na economia e social-democrata no combate às desigualdades, hoje não é possível ser totalmente liberal com a pobreza no Brasil". No entanto, o governador de São Paulo afirmou que, caso veja que seu nome não tem viabilidade futuramente, deve se retirar da disputa pelo cargo de presidente do país.

Com informações portal O Povo Online

 

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