O Senador Tasso votou favorável ao relatório enquanto o senador Girão votou contra (Fotos: Marcos Oliveira) |
Membro do G-7, o tucano foi peça fundamental para a coesão do grupo nos momentos mais tensos da comissão, como quando Renan teria vazado a minuta do relatório, causando divergência no bloco. Foi na casa de Tasso que os membros se reuniram para aparar as arestas.
Não à toa, o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), informou ontem que o grupo de Whatsapp do G-7 se chamava "Filhos de Otto e do Tasso", numa referência ao também senador Otto Alencar (PSD-BA) - o nome é uma brincadeira com o grupo "Filhos de Januário", usado por procuradores da Lava Jato para troca de mensagens e revelado pela Vaza Jato.
Em seu voto ontem, Tasso lembrou que "as instituições brasileiras, através dessa CPI, criaram um contraponto poderoso a esses males que o governo vinha impondo ao Brasil".
Segundo o senador, com a instalação da comissão, "o governo não estava mais sozinho fazendo o que queria, fazendo todos os males, os negacionismos, estimulando aglomerações".
"Essa CPI, posso dizer com tranquilidade, segurou, controlou aquilo que o governo vinha fazendo sem nenhum tipo de escrúpulos e sem contrapontos", defendeu Tasso. "Nós fomos o contraponto, e, nesse contraponto poderoso, conseguimos fazer com que, mesmo contra a vontade do governo, hoje tenhamos uma vacinação que é referência no mundo inteiro."
Para
Eduardo Girão, que apresentou voto em separado e chegou a pedir abertura de
investigação por prevaricação contra a mesa da CPI, os trabalhos da comissão se
frustraram porque os seus membros não apuraram crimes que envolviam autoridades
como os dirigentes do Consórcio Nordeste.
Com
informações portal O Povo Online
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