A região Sul contabiliza o maior número de cidades com concentração de bloqueio nas pistas (Foto: Reprodução/Facebook) |
As manifestações de caminhoneiros seguem ativas desde a manhã de ontem (08/09), por todo o Brasil. De acordo com dados registrados pela Polícia Federal Rodoviária (PRF), são 173 pontos de concentração de manifestações e 53 de bloqueio em rodovias federais, com destaque para o Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná e Santa Catarina.
A região Sul contabiliza o maior número de cidades com concentração de bloqueio nas pistas. Em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul são 30 cidades com a presença de pessoas e máquinas agrícolas nos locais além dos caminhões. No Centro-Oeste, o Mato Grosso computa 94 manifestações e 28 bloqueios.
Mídias têm sido divulgadas nas redes sociais para informar as pessoas sobre a situação do trânsito nos locais. Um vídeo publicado no Twitter, mais cedo, mostra os caminhões parados no acostamento da BR-364, km 202 e uma pessoa diz: “Agora não adianta vir. Travou, travou. Rondonópolis travado. Ninguém vai passar. Ou vai pro posto ou volta pra trás”.
Entidades
ligadas à classe, e que atuaram em outros protestos, não aderiram aos atos
dessa vez. Afrânio Kieling, presidente da Federação das Empresas de Transporte
Cargas e Logísticas do Sul (Fetran-sul), diz que é uma manifestação heterogênea
e que não reivindica nenhuma pauta “relacionada ao setor, é uma questão
política”.
“Entendemos que aqueles que querem paralisar que fiquem em casa, mas não tranquem a estrada e impeça quem quer trabalhar. Entendemos que o direito é de cada um, mas que não pode atrapalhar o direito do outro de trabalhar”, conclui.
A categoria está dividida se comparecem ou não aos protestos. Aderiram ao movimento grupos que apoiam as ameaças de Jair Bolsonaro (sem partido) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Eles defendem três ações diretas de inconstitucionalidade, que tratam da política nacional de piso mínimo, implementada por meio de lei durante o governo Michel Temer (MDB), que ainda não foram julgadas pela Corte.
Com
informações portal Correio Braziliense
Leia também:
Bolsonaro grava áudio e pede que caminhoneiros liberem estradas
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.