Apesar de não ter autonomia para obrigar retorno, Milton Ribeiro pede a estados e municípios que aulas sejam retomadas (Foto: Reprodução/Youtube) |
Ribeiro lembra que pediu ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, prioridade na vacinação para todos os profissionais da educação básica. Mas, ele diz que "a vacinação de toda a comunidade escolar não pode ser condição para a retomada das aulas".
Ele finaliza o discurso afirmando que o governo Bolsonaro apoiou e continuará dando suporte técnico e financeiro a todas as escolas do Brasil.
O pronunciamento do ministro da Educação recebeu duras críticas nas redes sociais. Para a presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) Bruna Brelaz, o ministro Mauro Ribeiro “foi negligente e omisso com a educação durante toda pandemia” e que os estudantes querem voltar a estudar, mas “quem não oferece condições é o MEC e Bolsonaro”.
“É
muita cara de pau desse irresponsável querer que os brasileiros coloquem a vida
em risco com a volta às aulas sem um plano para o retorno presencial. Às aulas
não voltaram porque o genocida atrasou a compra de vacinas e negociou propina” escreveu
Bruna no Twitter.
A
Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) também fez duras críticas ao pronunciamento do ministro da Educação,
Milton Ribeiro.
"Se na prática já sabíamos de sua gravíssima omissão nesse momento em que o Brasil necessitaria tanto de liderança política e administrativa no enfrentamento aos efeitos da pandemia na educação do país, ontem ele disse isso textualmente em sua fala. Sem nenhum pudor", diz a direçao da CNTE.
No
texto, a confederação critica a postura de Ribeiro, denuncia sua negligência
com a vida ao pressionar governadores e prefeitos a determinarem, independente
das condições, o retorno presencial às aulas, e afirma que o ministro “faz coro
às mentiras incessantes” do governo Bolsonaro.
Com
informações Correio Braziliense
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