A posição da categoria é exigir das duas doses da vacina para todos os profissionais (Foto: Alcides Freire) |
Hoje (29/07) inicia o segundo semestre que ainda será retomado de forma remota e as escolas funcionarão com 50% da capacidade e em formato híbrido a partir de setembro - ou seja, uma parte dos alunos continuará em aulas remotas e outra parte poderá frequentar presencialmente as aulas na rede municipal.
O intuito é começar a volta com a educação infantil e depois com outras séries do ensino fundamental I e II. "A cada semana, a cada mês, será feita a adição de um setor ou de uma turma", detalhou Saldanha. Segundo a secretária, a meta é de que até o próximo dia 20 de setembro, cerca de 120 mil estudantes da rede estejam em aulas presenciais e a outra metade esteja em atividades domiciliares.
Para proporcionar a presença dos estudantes em atividades remotas, Sarto detalhou a entrega de um total de 21.500 tablets e outros 242 mil chips com 20gb de acesso à internet. Ainda, segue em processo licitatório a compra de outros 28.500 equipamentos destinados ao uso dos estudantes.
Casos de Covid-19 entre alunos e profissionais da educação também serão observados nos meses seguintes. A pasta municipal também pretende mapear alunos faltosos e promover, dos dias 17 a 27 de agosto, uma avaliação dos níveis de Português e Matemática para toda a rede municipal.
Sobre o protocolo de retomada, a presidente do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação do Ceará (Sindiute), Ana Cristina Guilherme, considera responsável, mas, segundo ela, a posição da categoria é exigir a segurança tanto com as duas doses da vacina quanto com o cumprimento dos protocolos sanitários obrigatórios.
O mês de agosto, ainda em ensino remoto, será o período para avaliar as condições das escolas. "Já sabemos que algumas unidades não retornarão e estamos exigindo que só retornem se houver as condições adequadas. Sabemos que é um desafio e queremos retornar, mas a vida precede qualquer interesse nosso", ressalta Ana.
A professora de Inglês Silvia Cosme, apesar de não se sentir segura ainda, diz que a volta às aulas presenciais é muito importante, mas com os devidos cuidados e com a imunização de professores e de alunos. "Os alunos estão bastante ansiosos pelo retorno, e nós professores sentimos falta do contato."
Arábia Hyokohama, professora de Língua Portuguesa, avalia que mesmo com a preparação da escola em que trabalha, a conscientização quanto às medidas de proteção será o mais difícil.
Com
informações portal O Povo Online
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