Oito ex-procuradores-gerais eleitorais divulgaram ontem (12/07) nota em defesa ao atual sistema eleitoral brasileiro. O texto foi publicado após diversos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) ao atual modelo de votação. O documento foi assinado por Raquel Dodge (2017-2019), Rodrigo Janot (2013-2017), Roberto Gurgel (2009-2013), Antonio Fernando Barros e Silva de Souza (2005-2009), Cláudio Fontelles (2003-2005), Aristides Junqueira (1989-1995), Sepúlveda Pertence (1985-1989) e Inocêncio Mártires Coelho (1981-1985).
“A democracia brasileira (...) tem se beneficiado intensamente da atuação do sistema de justiça eleitoral, com especial destaque para as urnas eletrônicas, que operam com absoluta correção, de modo seguro e plenamente auditável”, diz um trecho do texto.
Sem citar Bolsonaro, parte do texto diz que acusações de fraudes sem provas “devem ser firmemente repelidas em defesa da verdade e porque contrariam a expectativa de participação social responsável pelo fortalecimento da cidadania."
Na última quinta (8/7), o chefe do Executivo voltou a defender o voto impresso e chegou a colocar em dúvida, mais uma vez, a realização do pleito em 2022. "As eleições no ano que vem serão limpas. Ou fazemos eleições limpas no Brasil ou não temos eleições", disse, na ocasião, o presidente.
O mandatário tem sido o principal defensor da implementação de um modelo de votação em que os brasileiros possam certificar que a urna eletrônica registrou corretamente as suas escolhas, com a impressão de um comprovante logo após o eleitor finalizar o voto. A proposta está em discussão na Câmara dos Deputados.
Com informações portal Correio Braziliense
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