O presidente que ainda prometeu que neste ano todos os brasileiros serão vacinados (Foto: Reprodução/Youtube) |
O presidente Jair Bolsonaro realizou ontem (02/06), um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e TV. O mandatário disse apenas uma frase a respeito dos mais de 465 mil mortos pela covid-19 e reservou o restante do discurso para atacar governadores e procurar mostrar ações do governo em meio à pandemia. "Sinto profundamente cada vida perdida em nosso país", apontou.
Em seguida, o chefe do Executivo citou que o Brasil alcançou hoje a marca de 100 milhões de doses de vacinas distribuídas a estados e municípios e, segundo ele, é o quarto país que mais vacina no planeta. Ele fez promessa semelhante ao último pronunciamento realizado em março e afirmou que "neste ano, todos os brasileiros, que assim o desejarem, serão vacinados".
Bolsonaro responsabilizou os líderes executivos locais o aumento do desemprego no país, pediu igrejas abertas e citou o auxílio emergencial. "O nosso governo não obrigou ninguém a ficar em casa, não fechou o comércio, não fechou igrejas ou escolas e não tirou o sustento de milhões de trabalhadores informais. Sempre disse que tínhamos dois problemas pela frente, o vírus e o desemprego, que deveriam ser tratados com a mesma responsabilidade e de forma simultânea. Destinamos, em 2020, 320 bilhões para o Auxilio Emergencial para atender aos mais humildes. Esse montante equivale a mais de 10 anos de Bolsa Família. E mais de 190 bilhões para ajudar estados e municípios", acrescentou.
O presidente aproveitou o espaço para defender sua gestão, alegando que o país terminou 2020 com mais empregos formais que 2019. "Somente nos primeiros quatro meses deste ano, o Brasil criou mais de 900 mil novos empregos. O PIB projetado para 2021 prevê um crescimento da economia superior a 4%. Só no 1º trimestre deste ano, a economia mostrou seu vigor, estando entre os países do mundo que mais cresceram", apontou.
Bolsonaro também defendeu a realização da Copa América e voltou a citar indiretamente um decreto que ameaça baixar há tempos contra as medidas restritivas nos estados e municípios. "O nosso Governo joga dentro das 4 linhas da constituição, considera o direto de ir e vir, o direito ao trabalho e o livre exercício de cultos religiosos inegociáveis. Todos os nossos 22 ministros consideram o bem maior de nosso povo a sua liberdade", concluiu.
Com
informações portal Correio Braziliense
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