Em relação aos ditos estigmas carregados pelos militares durante a história brasileira, Mourão ressaltou que o "Movimento de 64 foi a única transição da República feita sem ruptura" e que, atualmente, após o ano de 2013, o grupo militar "apareceu aos olhos da população com a expectativa de que poderia fazer avançar a agenda de modernidade e reforma no País".
"É por isso que houve não só a votação do Bolsonaro, mas como da minha pessoa e outros companheiros foram eleitos para o parlamento", disse o vice-presidente. Ele completou que sempre fala: "se a política entra pela porta da frente de um quartel, a disciplina e hierarquia saem pela porta dos fundos".
O integrante do governo do presidente Jair Bolsonaro disse ainda que as polícias militares estão "muito ligadas à influência política dentro das mesmas". Já as Forças Armadas, em particular o Exército, segundo ele, procuraram se manter isolados, "sem interferência no sistema de promoções". "E nós temos que continuar a agir dessa forma", disse.
Apesar da defesa de nova intervenção militar no Brasil - discurso comumente presente nos movimentos bolsonaristas - Mourão disse que hoje tal questão faz parte apenas de um passado. "Com o advento das redes, há trocas de mensagens e muita gente no meio civil que ainda imagina um intervenção militar, mas eu sempre digo isso aqui não é Mianmar. O Brasil é um pais extremamente complexo, é uma sociedade complexa, não adianta olhar num passado de 60 anos atrás e achar que vai se repetir", completou.
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Com informações portal O Povo Online
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