Além de defender o voto impresso, o presidente voltou a dizer que pode editar um decreto para impedir a aplicação de restrições e anunciou passeio de moto (Foto: Reprodução/Facebook)
Bolsonaro afirmou que nas próximas eleições deve ser adotado o modelo de voto impresso. A hipótese é rechaçada por ministros do TSE, que alegam o alto custo da operação e defendem a segurança do sistema eletrônico de votação. O chefe do Executivo disse que, se aprovada no Congresso, a medida será aplicada.
“Ele é o dono do mundo, o Barroso. Ninguém mais aceita esse voto que tá ai. A única republiqueta do mundo que aceita isso daí é a nossa. Se o parlamento brasileiro aprovar e promulgar, vai ter voto impresso em 2022 e ponto final. Se não tiver voto impresso, não vai ter eleição”, disse Bolsonaro.
Além de defender o voto impresso, o presidente voltou a dizer que pode editar um decreto para impedir a aplicação de restrições de circulação por governadores e prefeitos. De acordo com ele, caso o decreto seja publicado, o STF não poderá revogar. “Esse decreto, o Supremo não pode contestar. O Supremo é defensor da Constituição. Se eu baixar o decreto, será cumprido. Todos os ministros vão cumprir. O artigo 5º da Constituição está nas cláusulas pétreas", disse.
“Será que está na hora de eu baixar o decreto, garantir o direito de ir e vir do cidadão, direito de trabalho, direito de culto? Se for necessário, nós vamos fazer esse dai”, completou o presidente.
O presidente também anunciou que fará um passeio de moto no próximo domingo (09/05) com cerca de mil apoiadores. "A gente não vai estar indo para comunidade porque eu acredito que mais de mil motos vão se fazer presentes. Estou muito feliz. Pessoal quer me acompanhar em um passeio. Todo mundo tem o direito de ir e vir", afirmou Bolsonaro durante a transmissão semanal ao vivo. Conforme disse o presidente, a concentração está prevista para acontecer na Praça da Alvorada.
A declaração acontece no mesmo dia do depoimento do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, à CPI da Covid no Senado. Durante a sessão, o ministro foi questionado sobre o incentivo e participação do presidente em eventos que causaram aglomerações. Queiroga, entretanto, evitou implicar Bolsonaro nas medidas de combate à disseminação do novo coronavírus.
"Todas as situações de aglomerações contribuem para a disseminação do vírus", disse o ministro hoje.
Durante a transmissão, Bolsonaro também disse que irá participar no dia 15 do "grande encontro em Brasília de produtores rurais". "Vem gente do Brasil todo e eu já assumi que eu vou estar no meio deles. Não tem conversa. Vou estar no meio deles e vou convidar os ministros meus, o presidente da Caixa, do Banco do Brasil e do BNDES", disse Bolsonaro.
Com
informações portal Correio Braziliense
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