O ato foi organizado pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, Pública e CGTB (Foto: reprodução/Youtube) |
Em
evento organizado por centrais sindicais neste feriado de 1º de maio, Dia do
Trabalhador, ex-presidentes e lideranças políticas do Brasil da esquerda e do
centro voltaram a ressaltar a necessidade da luta pela democracia e contra o
desemprego, além de reforçarem as críticas às ações do governo federal diante a
pandemia de covid-19 no País. A bandeira do impeachment de Jair Bolsonaro foi
levantada, embora não tenha sido unificada.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) fez um pronunciamento breve e, em tom distinto de seus pares, não teceu críticas diretas ao governo de Jair Bolsonaro. Também participou da transmissão o ex-ministro e possível candidato à presidência em 2022 Ciro Gomes (PDT) que, com críticas veladas ao PT, afirmou que Bolsonaro era o resultado dos "sucessivos fracassos de modelo econômico, modelo político e práticas morais" de gestões anteriores.
Sem citar diretamente a necessidade de um impeachment contra Bolsonaro, o pedetista afirmou que, no curto prazo, é preciso "usar os instrumentos democráticos para impor controle aos desmandos do atual governo". "Abaixo, Bolsonaro genocida", concluiu Ciro.
Guilherme Boulos, que também já foi sondado como um possível nome para o pleito do ano que vem, mas que pode sair candidato ao governo de São Paulo, afirmou que o brasileiro está "condenado a morrer pelo vírus ou pela fome", e aumentou o coro das lideranças pelo impeachment de Bolsonaro. "Hoje a gente não pode tomar as ruas e praças como a gente gostaria, pela nossa responsabilidade social e sanitária, mas, assim que for possível, a gente vai encher as ruas do Brasil para derrotar, de uma vez por todas, esse governo genocida", afirmou.
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), que também tem antagonizado o governo Bolsonaro, declarou a necessidade de luta pela democracia, e defendeu que a única maneira de recuperar a economia do País é através da imunização da população brasileira. "Temos a causa das vacinas, da vacinação, que é o direito fundamental para que haja vida, para que haja democracia, para que haja investimento públicos e privados, para conter a recessão nacional e assegurar oportunidades para a classe trabalhadora do nosso País", afirmou o governador maranhense.
O evento foi organizado pela CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, Pública e CGTB. Este é o terceiro '1º de Maio Unitário' - como é chamado -, promovido pelas centrais.
Com
informações portal O Povo Online
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