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5 de maio de 2021

Apenas 15,53% da população brasileira foi vacinada contra a Covid19

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, culpou a estratégia do anterior, Eduardo Pazuello, pelo atraso na vacinação (Foto: Fabio Pozzebom)

O Brasil vacinou até ontem (04/05) 32.881.298 pessoas com a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Os números são obtidos diariamente pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias estaduais de Saúde. A quantidade de pessoas imunizadas representa até aqui 15,53% da população.

Balanço divulgado às 20horas pelo consórcio com dados obtidos junto a 26 Estados mostra que 564.791 pessoas receberam a primeira dose. Entre os 32,8 milhões de vacinados, 16.723.761 receberam a segunda dose, o que representa 7,9% da população com a imunização completa; 444.724 pessoas receberam a segunda dose nesta terça-feira.

No total, os Estados aplicaram 1.009.515 doses, entre aqueles que foram vacinados pela primeira vez e os que receberam o reforço do imunizante. As autoridades de saúde destacam a importância de os cidadãos retornarem ao posto na data marcada para completar a vacinação e assegurar a proteção contra a Covid-19. No entanto, nas últimas semanas cidades de diferentes Estados relataram problemas no abastecimento de vacinas e tiveram de interromper a aplicação da segunda dose.

O problema afetou ao menos nove capitais, entre elas Fortaleza. O Ministério da Saúde tem destacado que novos envios estão programados para suprir a demanda.

 O atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, culpou a estratégia do anterior, Eduardo Pazuello, que liberou todo o estoque disponível como primeira dose. Para Queiroga, o atraso "decorre da aplicação da segunda dose como primeira dose".

Em fevereiro, Pazuello orientou as prefeituras a usar todo o estoque para garantir a primeira dose sem se preocupar com a segunda dose. "Com a liberação para aplicação de imediato de todo o estoque de vacinas guardadas nas secretarias municipais, vamos conseguir dobrar a aplicação", justificou.

Dias depois, o Ministério da Saúde voltou atrás e disse que os estados e municípios deveriam reservar a segunda dose da Coronavac. Após um mês, a pasta autorizou que todas as vacinas armazenadas pelos estados e municípios para garantir a 2ª dose fossem utilizadas imediatamente como 1ª dose.

O Ministério da Saúde não seguiu a recomendação dos especialistas, que determina que se deve guardar vacinas com prazo de validade relativamente curto e que exigem duas doses.

Com informações portal O Povo Online

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