7 de março de 2021

Secretário da Saúde do Ceará afirma que situação será muito mais grave, se a sociedade não colaborar

 Na entrevista Dr. Cabeto também fala do cronograma de vacinação (Foto: Thais Mesquita)

Em entrevista concedida ao jornal O POVO, publicada na edição de hoje (07/03) o secretário da Saúde do Ceará comenta sobre o ritmo de vacinação contra a doença no Estado, o avanço da pandemia e as medidas restritivas adotadas. Dr. Carlos Roberto Martins Rodrigues Sobrinho, popularmente conhecido por Dr. Cabeto, completa este mês um ano de sua nomeação como secretário da Saúde do Ceará. A conversa ocorreu dois dias antes do anúncio de que Fortaleza adotaria medidas mais restritivas, mas na entrevista já estavam dados os indicativos e as perspectivas.

“Na medida em que os números pioram, e eles vêm piorando, nós temos aprofundado essas medidas. A discussão sobre fazer uma forma mais restritiva ou não, depende do índice de criticidade. Se as curvas (de casos, óbitos e internações) aplainam, mantemos as medidas como estão. Se elas pioram, essas medidas são aprofundadas”, disse o secretário.

Dr. Cabeto disse ainda que quando se determina medidas mais restritivas se leva em conta alguns pontos o primeira deles é o nível de vulnerabilidade e complementa “além de dados que estão crescendo de forma geral, tem a questão de manutenção de insumos, material médico-hospitalar, medicamentos”.

Diz também “estamos retrocedendo e é preciso as pessoas entenderem que é necessário fazer esse sacrifício. Não existe economia sem uma pandemia controlada, isso é uma realidade que todo mundo já sabe”.

O gestor estadual da Saúde lembra que todas as pandemias passadas tiveram grande impacto econômico e só tem um jeito de melhorar: “controlar a pandemia, reduzir os números” e reforça “É preciso acreditar na experiência do passado e acrescentar os aprendizados atuais. É preciso extremo bom senso e serenidade”.

Dr. Cabeto também fala do cronograma de vacinação, mas o foco maior é o apelo a sociedade brasileira. “Vamos enfrentar uma situação muito mais grave, afora se a sociedade colaborar. É preciso uma compreensão cívica muito maior. Todos têm de colaborar, todos têm que sair de sua zona de conforto; as instituições públicas, instituições privadas, sociedade civil”, diz Dr. Cabeto.


Clique aqui e leia a entrevista na íntegra no portal O Povo Online

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