Presidente Evantuil e assessores na sede do Sindicato (Foto:
Reprodução/Facebook)
Comunica também que o reajuste será retroativo ao mês de janeiro e que a mensagem a ser encaminhada à Câmara será em regime de urgência.
“Não tem parecer favorável para quem ganha acima do mínimo nem para professores; Será feito uma consulta ao TCE sobre reajuste destas categorias que ora ficam impedidas”, escreveu o dirigente sindical.
A nota informa que a reunião sobre o tema se deu na manhã de ontem (08/03), na sede do SINSEMA e participaram a diretores e assessores jurídicos da entidade, além de procuradores municipais.
A nota causou estranheza junto aos servidores municipais. O professor Francisco Adeilton indagou: “Consultar o TCE para dá reajuste salarial?”
Adeilton lembrou que Poder Executivo tem total autonomia para tratar sobre essas questões. “Basta ter condições financeiras para tal. O tribunal não impede reajuste, dentro das percas salarias que a inflação tem provocado”, explicou.
Já o professor Reginaldo Venâncio foi mais duro: “Quando digo que o Sindicato é um "puxadinho" do executivo tem gente que não gosta”.
O servidor da Câmara Municipal e vereador Ariovaldo Soares também criticou a posição da entidade: “É lastimável, inda mais se a informação for convalida pelos advogados envolvidos. O TCE/CE, não tem competência legal pra definir sobre o assunto. Uma lei complementar federal já o fez”.
Até o fechamento desta postagem a direção da entidade não havia comentado as críticas dos servidores municipais.
Leia a nota da direção da entidade na íntegra:
“Resultado da reunião com procurador
desta tarde sobre reajuste salarial 2021 o procurador Dr Natanael trouxe a
mensagem do Governo municípal com Parecer favorável a reajustar salário mínimo,
ACE/ACS, apenas. Será enviado a Câmara em regime de urgência, provável para
pagamento de Abril, retroativo a janeiro.
Não tem parecer favorável para quem
ganha acima do mínimo nem para professores;
Será feito uma consulta conjunta com
acessoria do sindicato ao TCE sobre reajuste destas categorias que ora ficam
impedidas.” (SIC)
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