Camilo Santana disse que os governadores reforçaram o pedido de mais rapidez na aquisição e distribuição de vacinas aos estados (Foto: Julio Caeser) |
Governadores se reuniram ontem com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, para pressionar por remessas e acelerar a entrega de doses de vacinas aos estados. O grupo, formado por cerca de 20 gestores, tem se encontrado regularmente e planeja a adoção de medidas conjuntas para conter a pandemia de Covid-19, entre elas a restrição de fluxo e toque de recolher.
Um dos participantes da conversa com o ministro, o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), disse que o bloco pediu "mais rapidez na aquisição e distribuição de vacinas aos estados, cujo processo tem sido ainda lento e abaixo das necessidades de todos".
"Na ocasião", acrescentou, "o ministro informou que os estados receberão novo lote da CoronaVac/Butantan na próxima quarta e que o cronograma do Ministério prevê envios semanais de lotes de vacinas".
O governador concluiu: "A vacina é a única forma para conseguirmos frear esse aumento da pandemia (...) Não temos medido esforços para garantir a vacina o mais rápido possível a todos os cearenses".
À frente do consórcio de governadores, Wellington Dias (PT-PI) informou que o "objetivo é de chegarmos entre 25 milhões a 28 milhões de vacinas até final de março".
Durante o encontro, a Fiocruz anunciou que começou ontem a produzir a vacina de Oxford/AstraZeneca em grande escala. Pelo menos 3,8 milhões de doses do imunizante serão entregues até o fim deste mês.
Pelo calendário da instituição, 30 milhões de doses serão entregues até abril. E até meados do ano, a Fiocruz espera já ter disponibilizado 100 milhões de doses.
Integrado pela maioria dos chefes de Executivo estaduais, o grupo tenta preencher vácuo de liderança do processo de vacinação no Brasil. Para tanto, contam com apoio do Legislativo, que estuda a criação de comitê para acompanhar as etapas de imunização no país.
Com
informações portal O Povo Online
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