O governador do Piauí, Wellington Dias, é o coordenador do Fórum Nacional dos Governadores (Foto Reprodução/Governo do Piauí) |
A proposição foi feita pelo gestor na manhã deste domingo, a consulta ainda está sendo feita com governadores que não aderiram ou se manifestaram. Os estados são, além do Piauí: Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pará, Paraná, e Pernambuco , Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Sergipe e o Distrito Federal.
A ação se dá em uma semana de muitas críticas por parte do presidente Jair Bolsonaro às medidas restritivas adotadas em diversos estados e cidades. Na última quinta-feira (4), um dia depois de o país bater recorde de mortos por covid-19, com 1.910 registros, Bolsonaro discursou em Goiás (governador pelo seu aliado Ronaldo Caiado, do DEM, e que já aderiu ao movimento dos governadores) criticando as medidas e cobrando o retorno ao trabalho.
“Vocês (produtores, agricultores) não ficaram em casa, não se acovardaram. Nós temos de enfrentar os nossos problemas, chega de frescura e de mimimi. Vão ficar chorando até quando? Temos de enfrentar os problemas", afirmou. O presidente coleciona ações e falas apontadas como negacionistas, com declarações que reduzem a gravidade da situação.
Além do pacto por medidas restritivas, o Fórum de Governadores cobrou uma reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que deve ocorrer na próxima segunda-feira (8), às 10 horas, depois que a pasta divulgou novo cronograma prevendo redução de 8 milhões de doses de vacinas contra covid-19 a serem distribuídas em março
A reunião terá também a presença da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que iria entregar 16,9 milhões de doses da vacina de Oxford/Astrazeneca em março, mas reduziu a previsão para 3,8 milhões.
Neste domingo (7), o ministério registrou 1.086 óbitos em 24 horas, chegando ao total de 265.411 pessoas mortas pela covid-19 no Brasil. Com mais 80,5 mil casos confirmados, a quantidade saltou para 11 milhões. O estado com a maior quantidade de óbitos continua sendo São Paulo, seguido pelo Rio de Janeiro e por Minas Gerais.
Além do recorde diário, da última quarta-feira, o país bateu o recorde de maior quantidade de óbitos na última semana epidemiológica (28 de fevereiro a 6 de março), com a marca de 10.104 registros.
Com
informações portal Correio Braziliense
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