O novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, solidarizou-se com as famílias das vítimas (Foto: Reprodução/Facebook) |
No meio da tarde, o Conass havia informado que o total de óbitos havia sido de 2.340, mas esse dado não contabilizava as informações do Rio Grande do Sul, que computou 502 mortes — o maior em um único dia no estado desde o início da pandemia.
No entender de especialistas, o quadro ainda vai piorar muito, sobretudo por causa do atraso no processo de vacinação. Em seu primeiro pronunciamento como ministro, nesta terça-feira (16/03), ele defendeu a ciência como aliada para combater “essa doença miserável” e pediu à população que use máscaras e lave as mãos para se evitar medidas mais duras, que levem ao fechamento da economia.
Com esse novo recorde, o Brasil se mantém como o país onde mais se registra mortes diárias pela covid-19 no mundo. Pelas projeções do Ministério da Saúde, é possível que, nos próximos dias, o país registre mais de 3 mil óbitos por dia. O mais assustador, dizem os especialistas, é que está aumentando muito o número de mortes nas filas de espera dos hospitais. Está faltando leitos em unidades de tratamento intensivo (UTIs) e profissionais capacitados para o atendimento.
A boa notícia, ainda que tarde, veio da presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade. Ela informou, durante videoconferência com representantes da Câmara dos Deputados, que o cronograma de entrega de vacinas pela fundação ao Programa Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde, prevê 3,8 milhões de doses de imunizantes da Oxford/AstraZeneca em março, cerca de 21 milhões em abril, 26,8 milhões em maio, 27,4 milhões em junho e 21,2 milhões em julho.
O
novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, solidarizou-se com os atingidos pela
tragédia. “(Quero) levar uma palavra de alento para as famílias que perderam
seus entes queridos vítimas dessa doença miserável e de outras que também
afetam a população brasileira”, afirmou. Ele lembrou que a pandemia é um
desafio não só para as autoridades sanitárias no Brasil, mas para todos os 220
milhões de brasileiros. Na opinião do médico, o país conta com o Sistema Único
de Saúde como uma “grande arma” para enfrentar a crise sanitária.
Com informações portal Correio Braziliense
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