O poeta cantador Flávio Leandro defende o isolamento rígido como única medida possível antes da vacina (Foto: Reprodução/Facebook) |
Eu não consigo entender o exercício diário da naturalização da morte que nosso país adotou. A que nível de bestialidade chegamos? Fazendo um triste comparativo, meu município tem pouco mais de 30mil pessoas, então são 10 municípios de gente, riscados do mapa.
Minha
região tem 10 municípios, então é uma região inteirinha de gente, que sumiu.
Tanto sonho perdido, meu pai! Tanta história linda seria pintada, meu Deus!
Tanto abraço de braços e laços seriam dados, meu povo!
O
que é isso? An? CHEGA!
Mesmo
depois de terem feito a merda que fizeram nas aglomerações das eleições
municipais, governadores e prefeitos, bons ou ruins, prestando ou não,
resolveram fazer o lockdown, mais uma vez, a única medida possível antes da
vacina, e sai uma tuia de gente na rua para bradar contra?! Avalizadas pelo
chefe do executivo nacional, o aglomerador mor deste país.
Estimuladas
por matadores em massa travestidos de falsos religiosos, de falsos médicos, de
falsos jornalistas... Isso mesmo, estamos vivendo a era suprema do endeusamento
do falso, da mentira!
Eu
não sei quem é mais perigoso, se o virus ou essa gente! Canalhas, assassinos!
Todos
vocês passarão, seus canalhas! Trabalhar é importante, é lindo, é sagrado, e
digo isso com a propriedade de quem deixou de fazer uma centena de shows, mas o
verbo é SO-BRE-VI-VER, sobreviver!
E
não venha me pedir calma, não venha me falar de paz, de amor, se você defende
arminha, cloroquina e afins!
Viva
a vida!
Publicado originalmente na página do poeta cantador na rede social Facebook.
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