Bolsonaro retornou a Brasília, após recesso no litoral paulista, onde provocou aglomerações (Foto: Evaristo Sá) |
"O Brasil está quebrado. Não consigo fazer nada. Queria mexer na tabela de imposto de renda. Esse vírus potencializado pela mídia que nós temos, essa mídia sem caráter que nós temos. É um trabalho incessante de tentar desgastar para retirar a gente daqui para voltar alguém para atender os interesses escusos da mídia. Soma-se a isso que o Brasil não tem uma cultura", apontou.
Por fim, Bolsonaro ressaltou: "Vão ter que me aguentar até o final de 2022. Pode ter certeza disso”. Mais cedo, o mandatário voltou a defender o uso de Ivermectina e Annita no tratamento precoce contra o novo coronavírus. No entanto, não há eficácia comprovada desses remédios contra o vírus.
Na segunda-feira (4/1), o presidente ironizou o uso da máscara facial, item higiênico auxiliar na contenção da proliferação dos casos de coronavírus recomendado por todos os órgãos científicos e de saúde do mundo. O chefe do Executivo retornou a Brasília, após recesso no Forte dos Andradas, em São Paulo, para onde viajou em 28 de dezembro.
Ao cumprimentar apoiadores que o aguardavam na entrada do Palácio do Alvorada e após tirar foto com uma criança, Bolsonaro disse em tom de piada que entrou na água com máscara para "não pegar covid nos peixinhos”. "Sabia que o tio estava na praia nadando de máscara? Tava nadando de máscara. Mergulhei de máscara também, para não pegar covid nos peixinhos", disse, rindo. Segundo dados do Ministério da Saúde, o Brasil conta mais de 195 mil mortos por conta do vírus.
Bolsonaro se referia ao episódio em que, no dia 1º, de lancha, se jogou na água e nadou em direção a banhistas que estavam na praia. A ação de Bolsonaro acabou causando aglomeração de banhistas, que nadaram ao encontro do mandatário. Depois de conversar com os bolsonaristas e ser ovacionado ao som de "mito", ele retornou a nado para a embarcação.
Com
informações portal Correio Braziliense
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