Com exposição pública dos documentos se constata que a investigação foi iniciada em 2019 após a prisão de um empresário altaneirense. Do celular apreendido foram extraídas mensagens com indícios de crimes contra a administração pública, em especial fraude a licitações.
Com a quebra de sigilo telefônico servidores e secretários municipais foram flagrados articulando esquema de favorecimento a empresários locais. Consta que uma empresa constituída menos de um mês da posse do prefeito, ganhou licitações, sem concorrência, em mais de um milhão de reais, mas um dos sócios possui apenas uma motocicleta em seu nome.
Também foram constatados indícios de fraudes na compra de medicamentos, testes rápidos para covid-19 e materiais de construção.
O delegado responsável pela investigação pediu a prisão preventiva, afastamentos cautelares e bloqueio de bens em julho, obteve parecer favorável do Promotor de Justiça, mas o juiz titular da Comarca declinou da competência e remeteu o processo para a Vara de Delitos de Organizações Criminosas da Comarca de Fortaleza.
Dois secretários, toda a Comissão de Licitação e os principais assessores do prefeito Dariomar Rodrigues (PT) foram afastados dos cargos e estão presos em Juazeiro do Norte e Crato.
A liberação dos autos prova que o prefeito Dariomar, mais uma vez, faltou com a verdade, pois a investigação não tem nenhuma relação com a política local e o alvo principal da operação era a secretaria municipal de Saúde e não empresas de outras cidades como afirmou em sua declaração no Instagram e em entrevistas.
Além dos presos outros servidores, profissionais e empresários são alvos da investigação que deve ganhar mais força com o material apreendido.
A
Operação Salus foi noticiada nos principais meios de comunicação cearense, com
repercussão a nível nacional.
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