Dados atualizados no IntegraSus às 19h02min de ontem apontam que a taxa de ocupação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) é de 60,79% em todo o Estado. Nas enfermarias, é de 34,8%. Ao se observar os índices de instituições da administração pública, a plataforma aponta 73,77% de ocupação em UTIs e 36,53% nas enfermarias. As UTIs dos hospitais Leonardo Da Vinci (30 leitos), Albert Sabin (oito) e Walter Cantídio (seis), na Capital, apontam 100% de ocupação.
Entre as entidades privadas, as taxas de ocupação em UTIs e enfermarias são de 59,29% e 47,6%, respectivamente. Os hospitais Uniclinic (oito leitos) e Otoclinica (12) apresentam 100% de ocupação em UTIs. No Hospital São Camilo, quatro dos 12 leitos de UTI estão ocupados, o que corresponde a 33,33%.
Até ontem, 99 pessoas estavam internadas no hospital Unimed Fortaleza, segundo o presidente Elias Leite informou em vídeo. 37 pacientes estão em UTI e 21 estão fazendo uso de respirador. Além disso, Leite informou que, entre meio-dia de sexta-feira, 27, e meio-dia de ontem, foram realizadas 15 altas e 12 internações no hospital.
Coordenador da clinica médica do Hospital Leonardo Da Vinci, o médico infectologista Lino Alexandre afirma que, com o aumento das internações na rede privada, a rede pública está de sobreaviso. Ele assegura que, caso seja necessário, o Da Vinci, referência estadual no tratamento de pacientes infectados pelo novo coronavírus, está pronto para reativar leitos.
"Torço para que não ocorra. Há também a necessidade de a população tornar-se mais responsável", afirma. O que mais o preocupa, de acordo com o médico, é o fato de ainda não existir uma medicação "100% eficaz" contra a doença.
Um aumento de novos casos de Covid-19 tem sido observado de forma contínua nas últimas semanas, na Região de Saúde de Fortaleza — que engloba a Capital e outros 43 municípios, incluindo os da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Da mesma forma que ocorreu no início da pandemia, em março, esse incremento não se restringe mais aos bairros de alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) de Fortaleza, como a regional II, e já apresenta dispersão pela cidade.
"Considero um alerta, porque na primeira vez aconteceu desse jeito", afirma o médico.
Com
informações portal O Povo Online
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