São 2 milhões de doses da CoronaVac, viabilizados em acordo com o Instituto Butantan, parceiro da chinesa Sinovac Biotech no desenvolvimento da vacina. Há ainda 1,2 milhão produzido pelas britânicas AstraZeneca e Universidade de Oxford, em parceria com a Fiocruz, e assegurado pelo Ministério da Saúde.
A
garantia das doses, mesmo que em quantidade inicial para uma vacinação em
massa, é fruto de articulações do Governo Estadual. Assim como na corrida por
insumos e ampliação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), os
estados brasileiros fazem pressão no Ministério e tentam fazer seus próprios
acordos para garantir a vacina.
Se
a pandemia pegou o mundo inteiro de surpresa e trouxe dúvidas em todos os
âmbitos da sociedade, a necessidade de uma vacina é uma certeza já há vários
meses. Pelo menos 17 países já iniciaram imunização.
Em
razão do atraso nas tratativas de compra, o Brasil — referência mundial em
políticas de imunização — está no fim da fila e isso não é uma prioridade para
o Governo.
O presidente Jair Bolsonaro disse, ontem, 26, "não dar bola", para a situação, mantendo postura negacionista. A nível nacional, o plano contra a Covid-19 continua sendo não ter plano.
Publicado
originalmente no portal O Povo Online
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