Hoje (12/12), o país fechará a 50ª semana epidemiológica e caso registre a média de infecções e óbitos — de 43.180 casos e 639 mortes calculados pelo Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass) —, ultrapassará os números da 49ª semana epidemiológica, a última concluída.
Para superar a marca, o ministério teria de registrar um acréscimo de 27.856 diagnósticos positivos e 258 mortes. Por isso, o país deve ver mais uma vez o aumento de casos entre as semanas epidemiológicas. A alta de infecções e mortes já é vista desde a 47ª semana.
O ritmo de crescimento faz com que o país fique cada vez mais próximo das 200 mil mortes, marca negativa que, no mundo, apenas os Estados Unidos já ultrapassaram. São 294.144 óbitos pela covid-19, segundo a Universidade Johns Hopkins.
Ontem (11/12), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, reconheceu que a pandemia do novo coronavírus ainda não acabou e prossegue. "A pandemia não acabou. Ela prossegue, vamos conviver com o coronavírus. Vamos chegar próximos a uma normalidade quando tivermos as vacinas, os antivirais que combatem efetivamente a doença", disse durante a inauguração da Maternidade Célia Câmara, em Goiânia.
A afirmação vai na contramão da declaração feita pelo presidente Jair Bolsonaro sobre o Brasil viver um “finalzinho de pandemia” do novo coronavírus.
Com informações portal Correio Braziliense
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