O governador afirmou que após divulgação do plano nacional, cada estado vai organizar as campanhas de vacinação (Foto: Reprodução/Facebook) |
O imunizante deve ter 100 milhões prontas no Brasil até o fim do primeiro semestre. No encontro, o ministro garantiu que o Plano Nacional de Imunização contra a Covid-19 será lançado esta semana, seguido da divulgação de planos regionais a serem desenvolvidos em conjunto com governos estaduais e prefeituras.
"Importante que o ministério (da Saúde) tem colocado que a vacinação se dará em todo o País de forma simultânea. Se iniciará por todos os estados", disse. "A primeira que estiver pronta será a vacina iniciada, seja da Pfizer, seja a AstraZeneca, seja do Butantan. A primeira que estiver registrada, seja iniciada a vacinação no Brasil", informou o governador.
O governador afirmou que após divulgação do plano nacional, cada estado vai organizar o processo como é executado nas campanhas de vacinação que já são realizadas.
"O estado coordena a distribuição de vacinas nos municípios. Nós já estamos providenciando também a compra de seringas, refrigeradores, equipamentos para garantir a logística da vacinação no Ceará", detalhou.
Camilo deve se reunir hoje com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e representantes do Instituto Butantan para negociar a aquisição do imunizante CoronaVac. Nas redes sociais, ele frisou que tem "lutado para que a vacina chegue ao nosso estado o mais rápido possível".
Desde outubro, o número de novos casos confirmados da infecção tem registrado aumento no Estado. O Ceará soma 316.681 casos e 9.802 mortes por coronavírus, segundo dados divulgados ontem, 14, às 16h54min pela plataforma IntegraSUS, da Secretaria de Saúde do Estado (Sesa). Fortaleza, que puxa o aumento de casos apresentado nas últimas semanas pelo Estado, segue com maior número de confirmações, com 74.637 casos de coronavírus e 4.058 óbitos.
Nas últimas 24 horas, foram notificados mais 27.419 casos e 526 mortes no Brasil. Com o acréscimo, o País soma 6.929.409 casos confirmados e 181.945 mortes desde o início da pandemia. De acordo com o Ministério da Saúde, 6.016.085 pessoas se recuperaram da doença. O Brasil é o terceiro país com maior número de diagnósticos positivos para o novo coronavírus, conforme contagem da Universidade Johns Hopkins. Está atrás de Estados Unidos e Índia, que ocupam a primeira e segunda posição, respectivamente. Em relação ao total de óbitos, o País está em segundo lugar.
A partir desta terça-feira, 15, novas regras devem ser seguidas no Ceará, segundo o decreto com foco nas festas de fim de ano, publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) na última sexta-feira (11/12). Buscando evitar o aumento da velocidade de disseminação da Covid-19, o documento proíbe festas, em ambientes abertos ou fechados, e outras atividades que possam gerar aglomeração. A chamada Operação Fim de Ano Seguro teve início no último fim de semana, com 23 estabelecimentos fiscalizados em Fortaleza. Deles, nove foram interditados.
A Operação será feita pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) junto à Agência de Fiscalização de Fortaleza (Agefis) e a órgãos de segurança municipais e estaduais. "A fiscalização foi intensificada, mas só é necessária quando as medidas não são cumpridas", afirmou a secretária Executiva de Vigilância e Regulação da Sesa, Magda Almeida. Segundo informações da pasta, as vistorias são realizadas a partir de denúncias feitas pela própria população.
Questionada se haveria aumento da equipe de fiscalização para esse período, a Sesa informou que o quantitativo de fiscais da Vigilância Sanitária continua o mesmo, sem especificar números.
Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado do Ceará (SSPDS) acrescentou que a Polícia Militar do Ceará (PMCE) atuará "visando coibir as práticas que desrespeitem o decreto durante o patrulhamento nas ruas, bem como a partir de denúncias feitas ao 190". A SSPDS afirmou ainda que o apoio às fiscalizações ocorrerá sem prejuízo ao policiamento rotineiro.
"Por último, a Secretaria informa que os moldes das atuações integradas durante toda a pandemia tem suprido a demanda de fiscalizações, sem que haja agora necessidade de uso de levantamentos de inteligência", informou a SSPDS. Magda Almeida destaca ainda a necessidade de a população colaborar com o cumprimento das normas.
"É importante que a população compreenda que essas medidas são necessárias nesse momento para evitarmos uma pressão assistencial, uma superlotação", afirmou a secretária.
Com informações portal O Povo Online
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