O presidente recuou mais uma vez em suas declarações (Foto: Reprodução/Facebook) |
Depois de dizer que revelaria nomes de países que atuam como "receptadores" de madeira ilegal que sai do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro recuou ontem de suas declarações. Em vez de países, Bolsonaro disse que o governo tem, na realidade, "nomes de empresas" que comprariam produtos brasileiros de forma ilegal. Nem mesmo esses nomes, porém, foram citados.
"Nós temos aqui os nomes das empresas que importam isso e os países que elas pertencem. A gente não vai acusar o país A, B ou C de estar cometendo um crime. Mas empresas desses países, sim. Isso já está em processo. Isso vai se avolumar, no meu entender, ao ponto tal que se tornará não atrativo a importação de madeira ilegal", disse Bolsonaro, durante live.
Ao lado do ministro da Justiça, André Mendonça, e do superintendente da Polícia Federal no Amazonas, Alexandre Saraiva, Bolsonaro chegou até mesmo a dizer que "países outros nos criticam, em algumas oportunidades, até com razão, mas em outras, não".
As declarações de Bolsonaro divergem daquelas que deu na terça-feira, 17, quando voltou a afirmar que revelaria "nos próximos dias" a lista dos países que compram madeira ilegal da Amazônia. Em discurso na cúpula do Brics, Bolsonaro afirmou que o País sofre com "injustificáveis ataques" em relação à região amazônica e ressaltou que algumas nações que criticam o Brasil também importam madeira brasileira ilegalmente da Amazônia.
"Revelaremos
nos próximos dias os nomes dos países que importam essa madeira ilegal nossa
através da imensidão que é a região amazônica. Porque, daí, sim, estaremos
mostrando que estes países, alguns deles que muitos nos criticam, em parte têm
responsabilidade nessa questão", disse.
Com
informações portal Correio Braziliense
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