A estrutura das escolas públicas preocupa os profissionais (Foto: Barbara Moira) |
Professor de História em uma escola profissional no município de Cedro, na região centro-sul do Ceará, Daniel de Araújo se diz inseguro devido à falta de estrutura da escola. Ele cita que há um bebedouro, por exemplo, para suprir 400 alunos. Além do tamanho dos espaços serem mínimos e não conseguirem garantir o distanciamento social.
"Não tem como pensar a educação se for de um jeito ou de outro. Ou é uma coisa ou outra. Não tem como ser duas coisas. O ensino remoto não é a melhor forma, mas é melhor que o ensino presencial", avalia.
De Juazeiro do Norte, no Cariri, o professor estadual Gabriel Soares explica que pelo fato de uma segunda onda de novos casos e mortes devido à Covid-19 não ter sido descartada aumentam as incertezas e justifica o posicionamento contrário dos professores ao retorno presencial das aulas.
Dos professores que participaram da consulta, 70,9% também apontaram estar sofrendo com ansiedade no contexto pandêmico, e 76,2% avaliaram que, com a adoção do ensino híbrido, a carga de trabalho irá aumentar.
Com
informações portal O Povo Online
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