Imagem que ilustrou a capa do jornal O Povo na edição de domingo |
Eles estiveram sempre por perto, e mesmo que o tempo fosse escasso, tiravam das poucas horas o riso, um gesto do mar, os abraços que acalmam. Agora, na linha de frente da pandemia de Covid-19, esses médicos se dividem entre uma rotina exaustiva e a paternidade real.
Viram a espera do filho se transformar em algo do dia a dia enquanto salvavam outros pais e famílias. Estiveram estressados, cansados, aflitos. Tiveram medo. São narrativas, também, de rebentos que sentem a atonia da convivência, mas compreendem e admiram a causa. Se orgulham. A figura de herói se repete e fortalece, mesmo na timidez dos relatos dos adolescentes mais lacônicos ou na extroversão de outros.
Com a ajuda das esposas, O POVO conversou com os filhos do epidemiologista, professor da Universidade de Fortaleza (Unifor) e coordenador da Célula de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde de Fortaleza (SMS), Antônio Lima Neto; infectologista e diretor geral do Hospital São José, Edson Buhamra, e o cardiologista da Unimed, Elcias Camurça, para falar sobre essa ausência compreendida.
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Relações que se renovam entre pais e filhos
Mais herói que nunca Sempre disposto a ajudar
Uma rotina difícil Cuidados necessários no dia a dia
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