Somente alguns ministros puderam discursar Educação e Meio Ambiente não falaram (Foto: Marcos Corrêa) |
Prova disso é que os discursos foram restritos. Os ministros que mais causaram controvérsia na reunião de 22 de abril não se pronunciaram, como Abraham Weintraub, da Educação, e Ricardo Salles, do Meio Ambiente.
O encontro de 22 de abril foi marcado por palavrões e ataques a instituições. Weintraub, por exemplo, disse que, por ele, “botava esses vagabundos todos na cadeia, começando no STF (Supremo Tribunal Federal)”. Após o vídeo vir a público, por determinação do ministro Celso de Mello, da Corte, o titular da Educação foi intimado a depor no inquérito das fake news, que está no Supremo.
Outro que provocou polêmica naquela reunião foi Salles. Ele afirmou que o governo deveria aproveitar o momento em que o foco da sociedade e da imprensa está no novo coronavírus para “ir passando a boiada” e realizar mudanças em regras e normas de proteção ao meio ambiente.
No encontro de ontem, Bolsonaro falou bem menos do que na reunião polêmica. Desta vez, ele não mencionou a Polícia Federal nem se referiu a nenhuma instituição. Questões relativas à segurança pública, no geral, ficaram fora da pauta. André Mendonça, ministro da Justiça, também não foi um dos 12 ministros a falar.
As
diferenças não pararam por aí. Se o principal assunto do momento, a pandemia de
coronavírus, não havia sido discutido, ontem, foi o tema-chave — e não apenas
os efeitos econômicos, mas, também, relativas à saúde da população. Bolsonaro
deu espaço para que o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello, fizesse uma
explanação de 40 minutos, mostrando que está preocupado com a transparência dos
dados da covid-19. Houve até pedido de salva de palmas, por parte dele, para os
profissionais de saúde).
Com
informações portal Correio Braziliense
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