Antes o presidente inaugurou hospital de campanha no Goiás sem falar sobre mortes (Foto: Alan Santos) |
“Mas é para pegar o dado mais consolidado e tem que divulgar os mortos no dia. Por exemplo, ontem, praticamente dois terços dos mortos eram de dias anteriores, dos mais variados possíveis. Tem que divulgar o do dia. O resto consolida para trás. Se quiser fazer um programa do Fantástico todinho sobre mortos nas últimas semanas, tudo bem”, apontou.
Ele disse ainda colocou em dúvida a estatística dos dados, afirmando que é necessários separar os reais casos de mortes por coronavírus.
“Se bem que o que falta ainda, mais difícil, tem que saber quem perdeu a vida por causa do covid ou com o covid. Vai ver uma pessoa tem dez comorbidades, está com 94 anos e pegou o vírus. Potencializa. Parece que esse pessoal, Globo, Jornal Nacional, gosta de dizer que o Brasil é recordista em mortes. Agora, inclusive, falta seriedade. Bote mortes por milhões de habitantes. É a mesma coisa de querer comparar mortos no Brasil que tem 210 milhões de habitantes com país que tem 10 milhões.”.
Questionado de onde partiu a ordem para que o boletim saísse no final da noite, Bolsonaro respondeu: "Não interessa quem deu a ordem, acho que é justo sair dez da noite com os dados mais consolidados. Muito pelo contrário. Ninguém que correr para atender à Globo".
O presidente ainda emendou: "Se ficar pronto antes, tudo bem, mas ninguém vai correr até às seis da tarde para atender a Globo, a TV Funerária".
A estratégia da Presidência é evitar que os dados estejam disponíveis no horário dos telejornais noturnos, período em que as televisões têm maior audiência, pois muitos dos brasileiros estão em casa.
Com
informações portal Correio Braziliense
Leia também:
Ministro do TCU quer divulgação de dados de covid-19 diariamente até as 18h
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.