O
governador do Rio, Wilson Witzel, criticou (03/05) o presidente Jair
Bolsonaro via redes sociais ao afirmar que ele diz pregar a democracia, mas
fica em silêncio diante das agressões sofridas por profissionais em manifestação da qual participou neste domingo.
"Alimentar
o caos é o único plano de governo do presidente", afirmou Witzel em
postagem no Twitter, logo após replicar reportagem do Estadão que
relata que apoiadores do presidente Jair Bolsonaro agrediram com chutes, murros
e empurrões a equipe de profissionais do jornal que acompanhava uma manifestação
pró-governo realizada em Brasília.
O
fotógrafo Dida Sampaio registrava imagens do presidente em frente a rampa do
Palácio do Planalto, na Esplanada dos Ministérios, numa área restrita para a
imprensa quando foi agredido.
Mais
cedo, o governador fluminense afirmou que enquanto o ponto básico de atenção no
mundo inteiro é manter o isolamento social, o presidente do Brasil segue em
caminho contrário, "mandando as pessoas para o corredor da morte".
Witzel questionou: "Até quando o presidente vai tratar a covid-19 como um
resfriadinho?".
O
governador do Rio é um dos principais atores da guerra política instaurada
entre o presidente e governadores em meio à pandemia do novo coronavírus. Em
artigo publicado ontem no jornal O Globo, Witzel pediu que o mandatário pare de
incendiar o Brasil e assuma sua responsabilidade em ajudar os Estados no
enfrentamento da pandemia do coronavírus.
"(O
presidente) não consegue ter conosco (os Estados) uma relação institucional.
Quer jogar nas nossas costas a culpa de tudo. Não vai ser assim, presidente.
Assuma sua responsabilidade. Ou sua irresponsabilidade", escreveu.
Na
semana passada Bolsonaro voltou a dizer que não se responsabiliza pelas mortes
pela covid-19 e que "a conta" deve ser direcionada aos governadores e
prefeitos que adotaram medidas de restrição.
Com
informações portal Correio Braziliense
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