A
reação foi imediata. Tão logo Luiz Henrique Mandetta era demitido do Ministério
da Saúde, o governador do Estado do Ceará, Camilo Santana (PT), se manifestava
nas redes sociais.
Camilo escreveu: "Externo minha enorme preocupação com a saída no
ministro Mandetta do comando da Saúde, num momento de extrema gravidade pelo
qual passa o Brasil diante da pandemia do coronavírus".
Em
seguida, reconheceu que o agora ex-ministro desempenhara seu trabalho "com
o rigor técnico necessário, colocando a ciência em primeiro lugar, sem
ideologia ou partidarismo, que são questões inaceitáveis neste momento".
Para
o chefe do Executivo cearense, a saída do ministro "representa uma enorme
perda para o Brasil". E então cobrou que o "Governo Federal sinalize
um caminho para o país, com a máxima urgência, neste momento tão
delicado".
Além
de Camilo, outros governadores também demonstraram apreensão com a troca de
comando do Ministério da Saúde em meio ao surto de casos de Covid-19.
Paulo
Câmara (PSB), de Pernambuco, registrou: "O Brasil precisa de estabilidade
e unidade. Espero que as decisões, no Governo Federal, sejam orientadas pelo
que defendem os organismos internacionais e a ciência, tendo a vida humana como
prioridade máxima".
Do
Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) criticou o presidente:
"Bolsonaro e sua incrível capacidade de promover a 'união' em um momento
de crise profunda".
Rui
Costa (PT), da Bahia, também condenou a substituição de Mandetta numa etapa em
que os estados enfrentam escalada de infecções pela doença, que já matou quase
duas mil pessoas em todo o País.
Com
informações portal O Povo Online
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