Uma
comissão criada pelo Governo do Estado com representantes do Executivo e de
entidades da sociedade civil começa a discutir hoje o plano de retomada das
atividades econômicas no Ceará, que completou um mês sob vigência do decreto
que suspende o comércio.
Em
conversa com jornal O POVO ontem (21/04), o governador Camilo Santana (PT) afirmou que esse
grupo de trabalho, instituído por meio de decreto e integrado por
"profissionais da saúde, desenvolvimento econômico e do setor
produtivo", apresentará uma avaliação do cenário em meio à pandemia de
covid-19 e alternativas para a reabertura gradual do fluxo de negócios
cearenses.
"Já estamos há um mês nessa pandemia, já existe um diagnóstico, uma perspectiva. Então, a partir dos dados que a gente tem, é começarmos a discutir as possíveis ações que poderão ser feitas para retomar e recuperar a atividade econômica no Estado", afirmou o governador.
Fazem parte desse núcleo secretários de Estado, entre eles Casa Civil, Saúde e Fazenda, Prefeitura de Fortaleza, membros de órgãos como Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Associação de Prefeitos do Ceará (Aprece), Fecomércio, Federação das Indústrias do Estado (Fiec), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e outros.
Fazem parte desse núcleo secretários de Estado, entre eles Casa Civil, Saúde e Fazenda, Prefeitura de Fortaleza, membros de órgãos como Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Associação de Prefeitos do Ceará (Aprece), Fecomércio, Federação das Indústrias do Estado (Fiec), Procuradoria-Geral do Estado (PGE), Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) e outros.
De
acordo com o Camilo, essa comissão subsidiará todas as decisões "para que,
com muita responsabilidade, protegendo toda a população, a gente possa
construir um plano de retomada e de saída" da crise causada pelo novo
coronavírus, que já matou 221 pessoas e contaminou outras 3.682 apenas no
Ceará.
Renovado
pela terceira vez no último fim de semana, o decreto do Governo que interrompeu
os trabalhos no Estado e fixou o distanciamento social como medida de
enfrentamento à doença tem validade até 5 de maio. A ação foi editada em 19 de
março, no feriado de São José.
Questionado
sobre quando o cronograma de retomada terá início, o petista disse, sem
mencionar datas, que o parecer da comissão apontará "qual é o momento que
nos permite flexibilizar e abrir algumas atividades econômicas que não sejam
essenciais".
O
governador enfatizou, porém, que o grupo "será pautado pelas orientações
dos profissionais da área da Saúde do Estado" e que as análises dos
especialistas terão fundamentação técnica "a partir dos números, das
projeções e das curvas" da enfermidade - o Ceará tem uma das maiores taxas
proporcionais de casos confirmados do País.
Titular
da Casa Civil, que conduzirá as discussões na comissão, Élcio Batista assegura
que esse movimento de retorno do setor produtivo "precisa ser feito com
muita segurança para que não acabe reduzindo práticas e tenha aumento da
pandemia".
O
secretário explica que o grupo formado pelo Abolição ajudará a entender quais
parâmetros, como e quando cada atividade irá voltar. "Neste momento, o
grupo vai se reunir e ver os melhores exemplos e práticas", antecipa
Batista. "Vamos ter que olhar para a volta das atividades que foram
suspensas, mas entender quais são os critérios que vão nos garantir que
tenhamos segurança e menos incerteza."
O
chefe da Casa Civil acrescenta também que, até agora, "o distanciamento
social tem funcionado" para conter o avanço da covid-19 no Estado. "A
nossa curva é linear. Não tivemos no Ceará uma aceleração descontrolada da
pandemia. Isso se deve ao fato de termos conseguido uma porcentual de
isolamento que reduziu contato entre pessoas", defende.
Com
informações portal O Povo Online
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