O
presidente manteve o tom mais ameno, mas repetiu que os prejuízos econômicos
podem ser piores que os causados pelo vírus (Foto: Reprodução/Youtube) |
O
presidente Jair Bolsonaro realizou ontem (08/04), em rede nacional,
o quinto pronunciamento em rede nacional sobre a crise provocada pelo novo
coronavírus. Mais uma vez manteve o tom mais ameno já adotado no último dia 31, ressaltando
que tanto o vírus quanto o desemprego devem ser combatidos, mas fez questão de
frisar que as medidas de isolamento social, constantemente criticadas por ele,
"são de responsabilidade exclusiva" de prefeitos e governadores.
Outra preocupação foi reforçar a mensagem de que a hidroxicloroquina pode
salvar vidas, mesmo sem que haja consenso científico sobre a eficácia e
segurança da droga.
"Ser
Presidente da República é olhar o todo, e não apenas as partes. Não restam
dúvidas de que o nosso objetivo principal sempre foi salvar vidas", disse,
no início. "Tenho a responsabilidade de decidir sobre as questões do País
de forma ampla, usando a equipe de ministros que escolhi para conduzir os
destinos da Nação. Todos devem estar sintonizados comigo".
Em
seguida, reconheceu a autonomia de governadores e prefeitos, mas deixou claro
que o governo federal não foi consultado antes de medidas como fechamento do
comércio fossem adotadas. "Respeito a autonomia dos governadores e
prefeitos. Muitas medidas, de forma restritiva ou não, são de responsabilidade
exclusiva dos mesmos. O Governo Federal não foi consultado sobre sua amplitude
ou duração."
Bolsonaro
disse então que os prejuízos econômicos podem ser piores que os causados pelo
vírus. "Os mais humildes não podem deixar de se mover para conseguir o pão
de cada dia. O desemprego também leva à pobreza, à fome, à miséria, enfim, à
própria morte. Com esse espírito, instruí meus ministros", pontuou.
Durante
o discurso, Bolsonaro também ressaltou seu posicionamento sobre o uso da
hidroxicloroquina e afirmou que ouviu médicos, pesquisadores e chefes de Estado
de outros países. "Passei a divulgar, nos últimos 40 dias, a possibilidade
de tratamento da doença desde sua fase inicial".
"Há
pouco, conversei com o Dr. Roberto Kalil. Cumprimentei-o pela honestidade e compromisso
com o Juramento de Hipócrates, ao assumir que não só usou a Hidroxicloroquina,
bem como a ministrou para dezenas de pacientes. Todos estão salvos." Mais
cedo, ele havia usado o Twitter para afirmar que "cada vez mais o uso de
cloroquina se apresenta como algo eficaz".
Com
informações portal Correio Braziliense
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.