Autor
do requerimento pedindo a extinção do PT, o deputado Heitor Freire (PSL)
comemorou a manifestação do vice-procurador-geral eleitoral Renato Brill de
Góes que deu parecer pela admissibilidade de ação que pede extinção do registro
do PT.
Na
peça, o parlamentar aponta que investigações da Lava Jato indicam que o partido
teria recebido recursos de empresas estrangeiras, incluindo a singapurana
Keppel FELS e a japonesa Toshiba, o que iria contra a Lei dos
Partidos Políticos.
O
parecer, no entanto, precisa ser acatado pelo ministro do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), Og Fernandes para abertura de processo. "Quem não deve,
não teme. Então, se a legenda diz que cumpre a lei, não vejo motivo algum para
temer uma investigação" disse o deputado Heitor Freire.
Para
petistas, a tese afronta a democracia e tem "claro interesse
político". Em nota, a presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PR), diz que não
há quaisquer provas na ação e acusou o procurador de atender desejos do governo
Jair Bolsonaro e tentar "calar" a voz da oposição. "Só isso
justifica a admissão de um pedido esdrúxulo e ilegal", diz.
Ex-petista
em rota de colisão com a sigla há vários anos, o ex-senador Cristovam Buarque
(Cidadania) defendeu a sigla: "Este pessoal da procuradoria enlouqueceu ou
são fascistas mesmo? (...) começam tentando fechar o PT, depois outros e outros.
Até ficarem apenas um e seus satélites. É obrigação de qualquer democrata lutar
para impedir isso", disse.
Para
o deputado federal José Guimarães, principal líder do PT no Ceará, entre os
parlamentares, a medida é um "claro atentado" à autonomia dos partidos.
"Há jurisprudência no TSE indicando que a conduta de um ou outro dirigente
não pode ensejar a cassação do registro de um partido", reclamou ele.
Com
informações portal O Povo Online
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