Bolsonaro culpou jornalistas pela aglomeração (Foto: Reprodução/Facebook) |
O presidente
Jair Bolsonaro aproveitou a sexta-feira da Paixão para fazer tour por Brasília,
contrariando novamente as recomendações sanitárias de isolamento social para
evitar a propagação do novo coronavírus. Ele deixou o Palácio da Alvorada pouco
depois das 9 horas e evitou passar pela portaria principal, onde
tradicionalmente os jornalistas e apoiadores permanecem à sua espera.
Bolsonaro
primeiro foi ao Hospital das Forças Armadas (HFA), depois a uma farmácia no
setor sudoeste e, por fim, a um prédio residencial, onde mora o filho, Jair
Renan. Na farmácia e no prédio, apoiadores se juntaram para ver o presidente,
também contrariando a orientação de evitar aglomerações.
Bolsonaro pegou na mão
de alguns, chegou a limpar o nariz e, com o mesmo braço, cumprimentar uma
idosa. Na rua, houve manifestações de apoio, mas também houve pessoas que
bateram panelas em suas janelas e gritaram palavras de ordem contra Bolsonaro.
"Eu tenho o direito constitucional de ir e vir. Ninguém vai tolher minha
liberdade de ir e vir. Ninguém", afirmou o presidente na saída da
farmácia.
O
Ministério da Saúde, seguindo a Organização Mundial de Saúde (OMS), ressalta
diariamente a necessidade de as pessoas ficarem em casa e não saírem a não ser
para alguma atividade essencial.
Jornalistas que acompanharam a saída do
presidente pela cidade questionaram Bolsonaro sobre o que ele foi fazer no
hospital. "Fui tomar um sorvete", afirmou, primeiro. "Fazer
exame de gravidez", acrescentou na segunda oportunidade.
Com
informações portal O Povo Online
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