Nas redes sociais Camilo Santana comunicou que pediu ajuda do Governo Federal (Foto: Reprodução/Vídeo/Facebook) |
O ministro
da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, enviará agentes da Polícia Federal
(PF), da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Força Nacional de Segurança
Pública (FNSP) ao Ceará. A medida atende pedido do governador Camilo Santana,
que solicitou ontem o auxílio após paralisação dos agentes de segurança no
Estado. A primeira equipe da FNSP chega a Fortaleza hoje (20/02), às 14 horas, enquanto
a PRF deve desembarcar no Estado em até dois dias.
Em
nota, o Ministério da Justiça e Segurança Pública disse que em relação à
paralisação de parte dos policiais militares no Ceará, "a situação está sendo
acompanhada e analisada pelo Governo Federal". Não há confirmação do
quantitativo de agentes que será enviado, mas, conforme o jornal O POVO apurou, cerca de
200 homens da PRF e outros 60 policiais federais devem vir ao Estado.
Ainda
há viaturas da Força Nacional na Capital. São veículos remanescentes da crise
de segurança em janeiro de 2019, com onda de ataques orquestrada por facções
criminosas.
Camilo
Santana também entrou em contato com o general Luiz Eduardo Ramos, secretário
do Governo Federal, para pedir apoio. O petista disse que as imagens dos
protestos de militares mostram "ações de vandalismo praticadas por homens
mascarados, alguns policiais, e mulheres que se apresentam como esposas de
policiais" e que têm como objetivo "prejudicar a segurança das
famílias cearenses".
Segundo
o governador, o pano de fundo das ações é o interesse de "pequenos grupos
que se aproveitam da boa-fé da tropa para mentir, ganhar dinheiro e para se
projetar politicamente, especialmente em anos de eleição".
No
pronunciamento em vídeo, Camilo destaca que os investimentos em segurança
pública durante seu mandato têm sido consideráveis. Ele afirma que, mesmo em
cenário de crise econômica no País, o Ceará apresentou proposta que eleva a
remuneração de toda a tropa. O governador ressaltou que o reajuste salarial foi
amplamente negociado com representantes de policiais e bombeiros, além de
parlamentares da base e de oposição. O processo contou com acompanhamento do
Ministério Público do Estado (MPCE) como observador.
Aos
agentes que cometerem atos de indisciplina, o governador determinou afastamento
imediato, além de instauração de inquérito, processo administrativo disciplinar
e corte imediato do salário referente ao mês de março. "Aos infratores que
violam a lei e realizam motim, minha determinação é que sejam submetidos a
todas as punições previstas em lei", frisou.
Com
informações portal O Povo Online
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