O presidente
da Assembleia Legislativa, José Sarto (PDT), anunciou na noite de ontem (25/02) a
criação de uma comissão formada por representantes do Executivo, Legislativo e
Judiciário a fim de “buscar uma solução para pôr fim à paralisação de parte dos
policiais militares do Estado”.
O
grupo será integrado também por membros do Ministério Público e Exército. Todos
os integrantes do colegiado devem ser indicados ainda nesta semana.
O jornal POVO apurou que o governador Camilo Santana (PT) esteve reunido durante toda a
tarde e parte da noite de hoje com chefes dos poderes, generais, o
procurador-geral de Justiça e secretários, além do prefeito de Fortaleza,
Roberto Cláudio (PDT). O encontro foi no Palácio da Abolição.
Assinada
conjuntamente por Governo, AL e Judiciário, a nota é resultado dessa conversa.
A avaliação é de que há necessidade de abrir canal de diálogo com os policiais,
mas sem recuar de punições já determinadas pelo comando da PM. Até o início da
semana, 168 militares haviam sido alvo de processo disciplinar.
A
intenção da comissão tampouco é negociar os termos da proposta de reajuste já
apresentada pelo Governo, segundo fontes que participaram da reunião no
Abolição. Pela tabela enviada à AL, discutida e acordada com dirigentes de
associações de militares e parlamentares ligados ao segmento, um soldado
passará a ganhar R$ 4,5 mil ao final de 2022 - hoje o soldo da patente é de R$
3,2 mil.
O
motim da PM completou uma semana ontem e em Fortaleza, um quartel da
PM permanece sob a posse dos policiais amotinados.
Leia
a íntegra da nota:
Os
poderes constituídos do Ceará - Executivo, Legislativo e Judiciário - informam
que, por sugestão do Ministério Publico do Ceará, está sendo criada uma
comissão formada por representantes de cada poder, com a participação do MP-CE
e acompanhamento do Exército Brasileiro, com objetivo de buscar uma solução
para pôr fim à paralisação de parte dos Policiais Militares do Estado.
Com
informações portal O Povo Online
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