De
acordo com a cientista política e socióloga Paula Vieira, o governador Camilo
Santana (PT) deverá caminhar para a mesma conduta adotada por ele em pleitos
anteriores: distanciamento e neutralidade.
"Em
teoria, o Camilo não tem mais a perder, não tem que galgar nenhuma eleição (a
curto prazo). Há ainda os acordos políticos que ele precisa costurar tanto
(futuramente) com deputados e prefeitos", justifica a professora.
Paula Vieira que destaca um outro fato importante: "ele não tem perfil de se posicionar." Hoje, o governador tem mais de 20 partidos alocados em sua base de apoio.
Paula Vieira que destaca um outro fato importante: "ele não tem perfil de se posicionar." Hoje, o governador tem mais de 20 partidos alocados em sua base de apoio.
Outro
ponto sobre o qual a estudiosa joga luz é na influência daqueles que, hoje, são
os principais líderes políticos do País, Bolsonaro (sem partido) e Lula (PT).
Por mais que tenha afirmado insistentemente que não pretende influir no
processo eleitoral, as ideias e os comportamentos do atual presidente da
República certamente estarão inseridos na eleição.
"Discurso
já encontrou permeabilidade. Importante ressaltar o quanto esse bolsonarismo
está ligado a uma ideia de um antissistema e antipolítica", ressalta.
Resta ver quem será o principal intérprete das concepções, avalia a professora.
Se
estiver livre e puder militar pelo país, Lula também será protagonista do mesmo
fenômeno, mas ao seu modo e numa outra perspectiva. Também por isso, ela
rechaça a ideia de o partido entrar para somente marcar presença. Outro ponto
que inviabilizaria a tese é a cultura hegemônica do PT.
Com
informações portal O Povo Online
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