O
presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), condenou as declarações do
deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) sobre a possível volta do AI-5 (quinto dos
17 grandes decretos emitidos pela ditadura militar nos anos que se seguiram ao
golpe de Estado) caso a "esquerda radicalizasse".
Maia
disse que "uma nação só é forte quando suas instituições são fortes. O
Brasil é um Estado Democrático de Direito e retornou à normalidade
institucional desde 15 de março de 1985, quando a ditadura militar foi
encerrada com a posse de um governo civil", afirmou o presidente da
Câmara.
Ao
rechaçar as declarações de Eduardo, Rodrigo Maia lembrou que ele exerce o
mandato de deputado federal, eleito por São Paulo, e que jurou respeitar a
Constituição Federal de 1988 ao tomar posse neste cargo eletivo. "Foi esta
Constituição que fez o país reencontrar sua normalidade institucional”,
ponderou o presidente.
“Manifestações
como a do senhor Eduardo Bolsonaro são repugnantes, do ponto de vista
democrático, e têm de ser repelidas com toda a indignação possível pelas
instituições brasileiras. A apologia reiterada a instrumentos da ditadura é
passível de punição pelas ferramentas que detêm as instituições democráticas
brasileiras. Ninguém está imune a isso. O Brasil jamais regressará aos anos de
chumbo”, concluiu Maia.
O
presidente do DEM e prefeito de Salvador (BA), ACM Neto, também enviou um
comunicado à imprensa onde afirma que defender a democracia está no DNA do
partido, que condena e combate qualquer tentativa de ameaça à liberdade
política e ao pleno funcionamento das instituições do país.
Com
informações portal Correio Braziliense
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