A decisão de suspender os cinco deputados ligados a ala bolsonarista se deu convenção do PSL (Foto: Sérgio Lima) |
Parlamentares
do PSL se reuniram, na manhã de ontem (18/10), para movimentar mais
uma peça do complexo xadrez que se tornou a disputa interna do partido. Os
presentes elegeram uma chapa com poder, dentre outras coisas, para destruir a
família Bolsonaro diretórios do partido do Rio de Janeiro e de São Paulo.
Os
parlamentares também votaram pela suspensão dos deputados Carla Zambelli (SP),
Bibo Nunes (RS), Alê Silva (MG), Filipe Barros (PR) e Carlos Jordy (RJ). O
grupo ainda será notificado, mas, com a suspensão, perdem o direito, por
exemplo, de tentar emplacar as listas usadas no fim desta semana na tentativa
de retirar o líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir, do cargo.
Também
ficam impedidos de participar de comissões ou de assinar qualquer outra lista
ou documento em nome da legenda. Zambelli ficou sabendo da suspensão ao deixar
o prédio e ouvir o borborinho da imprensa, no momento em que delegado Waldir
entrava no carro. Mas não se tratou de uma comunicação oficial.
Exceto
pela pesselista de São Paulo, o grupo que votou a criação da chapa foi composto
dos deputados e senadores fiéis à legenda e ao presidente do grupo, Luciano
Bivar. O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP) garantiu, no entanto, que
houve publicação prévia da reunião e todos tem o dever de acompanhar e tomar
conhecimento.
"Isso
não é uma balada. A gente convida é para a balada" afirmou o senador.
Segundo os presentes aventaram, até mesmo o presidente da República poderia
comparecer se quisesse.
Com
informações portal Correio Braziliense
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