O prefeito Roberto Claudio foi reconduzido à presidência do PDT na Capital (Foto: Aurélio Alves) |
De
olho nas eleições de 2020, o PDT Ceará realizou ontem a Convenção Estadual e
Municipal do Partido Democrático Trabalhista, no Auditório Murilo Aguiar, da
Assembleia Legislativa, marcando o início da corrida eleitoral no Município. O
evento reuniu parlamentares e lideranças da base, reforçando o nome de Ciro
Gomes para a eleição presidencial de 2022. Compuseram a mesa principal o
prefeito Roberto Cláudio, o senador Cid Gomes, a vice-governadora do Ceará,
Izolda Cela, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e a deputada estadual
Marta Rocha (PDT/RJ).
Escolhido
como novo presidente estadual do PTD, o deputado federal André Figueiredo
afirmou que o objetivo é lançar mais candidatos para o pleito de 2020.
"Nossa meta é ter 120 e 140 candidatos a prefeito, com a possibilidade de
eleger entre 70 e 80 e 600 vereadores eleitos".
Sobre
a nova política de coligações proporcionais, ele reforçou o incentivo a
candidaturas próprias. "Nós vamos fazer oito encontros regionais até abril
do ano que vem na perspectiva de fomentamos o nome desses candidatos e
apresentarmos as bandeiras do partido".
Em
locais onde não houver possibilidades de lançar candidatos, o deputado disse
que a orientação será "apoiar a candidatura de um partido coligado ao PDT,
dentro de um arco de alianças que dê sustentação ao governador Camilo
Santana".
O
presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirmou que a arrancada nacional
pedetista para as eleições do próximo ano começa por Fortaleza. "A
arrancada começa por Fortaleza porque o partido aqui é maior, com o Estado
tendo o maior numero de prefeitos, de vereadores, de deputados, a liderança
maior de Ciro Gomes é daqui, de Cid Gomes, de André Figueiredo… a sua base no
Ceará como sustentação para fazer Ciro Gomes presidente do Brasil em
2022", avaliou.
Em
sequência, o presidente fez uma análise da situação do País diante o governo
Bolsonaro, afirmando a existência de uma "onda de extrema direita que
sufoca o Brasil".
O
senador Cid Gomes representou o irmão, Ciro Gomes, ausente por motivos de
saúde. Em pronunciamento, Cid voltou a atacar a gestão de Bolsonaro, chamando o
atual governo de "travo amargo de decepção".
Perguntado
sobre o andamento da Proposta de Emenda à Constituição da reforma da
Previdência (PEC 6/2019), aprovada em primeiro turno na última terça-feira, 1º,
parlamentar defendeu o diálogo com a Câmara. "É fundamental que a gente
condicione, de alguma forma, que as matérias aprovadas no Senado sejam
aprovadas na Câmara".
O
prefeito Roberto Cláudio concentrou seu pronunciamento inicial nos ataques ao
Governo Federal, chamando-o de "estrutura política frágil".
Reconduzido à presidência do PDT da Capital, afirmou que o "PDT não irá se
meter nas questões internas do PT, que sinaliza para candidatura própria ao
Palácio do Bispo".
Com
informações portal O Povo Online
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