Aos 56 anos em seu primeiro ano no Senado o cearense Cid Ferreira Gomes (PDT-CE), já é
considerado por especialistas um dos mais influentes no Congresso Nacional. Na década de 1980 foi líder estudantil e filiado a partidos ligados a lutas
populares ao longo da carreira política. Cid foi deputado estadual, prefeito de sua cidade natal, Sobral e governador do Estado do Ceará.
Na
tarde da última quarta-feira, Cid recebeu a reportagem do Correio no gabinete,
no 10º andar do Senado. Falou durante uma hora sobre o governo de Jair
Bolsonaro, o difícil papel da oposição, o ministro Sérgio Moro e a candidatura
do irmão Ciro Gomes, criticou o PT, mas defendeu a ex-presidente Dilma. “Vou
morrer dizendo que a Dilma era uma pessoa bem-intencionada, que não cometeu um
crime que justificasse o impeachment”.
Sobre
o chefe da Justiça, o senador foi impiedoso: “Ele nunca me enganou, nunca foi
juiz. É um político”.
Sobre
o ex-candidato à presidência nas eleições de 1998, 2002 e 2018, Cid afirma:
“Ele deverá será candidato novamente em 2022.”
Disse
ainda que “O PT acabou passando uma ideia para a população de que esquerda é o
vale-tudo, pode meter a mão, pode fazer o que quiser sem o mínimo de moral e
ética”.
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