Manifestação a favor da Amazônia na Praça Portugal, em Fortaleza (Foto: Fabio Lima) |
Em
protesto à política ambiental do governo de Jair Bolsonaro, um ato em favor da
Amazônia tomou conta das ruas da Aldeota, na capital cearense na tarde de
ontem. O movimento, organizado por coletivos ambientalistas, reuniu dezenas de
manifestantes, a exemplo do que vem ocorrendo nos últimos dias em diversas
cidades do País e do exterior.
Após
uma rodada de discursos que tinham como alvo o presidente da República e o
ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, o grupo seguiu da Praça Portugal -
ponto de concentração - em caminhada com destino à Avenida Beira Mar. O pelotão
que puxou o cortejo exaltava uma faixa com o dizer "Fortaleza na luta pela
Amazônia".
Líderes
políticos e indígenas, além de representantes de movimentos estudantis,
estiveram no local para reforçar a defesa da maior floresta do mundo, que, até
agora, teve 20 mil hectares de área incendiada, segundo o Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais (Inpe). O protesto em Fortaleza também chamou atenção pela
quantidade expressiva de cartazes, que contavam com frases como "Bolsonaro
sai, a Amazônia fica" e "Fora Salles".
Um
dos líderes ato, o biólogo Gabriel Aguiar fez um apelo por mobilização geral da
sociedade civil em prol da causa. "O impacto na Amazônia é um impacto para
o mundo. Não podemos ficar de braços cruzados vendo isso. Precisamos ocupar as
ruas e dizer 'Brasil, vergonha, estão queimando
a
Amazônia".
Reunião
do G7
Na
França a cúpula dos países mais ricos do mundo iniciou sob clima tenso e de
divisões. O presidente francês, Emmanuel Macron, anfitrião do encontro, apelou
a "uma mobilização de todas as potências" para ajudar o Brasil e os
demais países afetados a lutar contra os incêndios florestais na Amazônia e
para investir no reflorestamento das regiões atingidas.
Especialistas
apontam que as negociações podem ser delicadas, depois que Macron acusou o
presidente brasileiro Jair Bolsonaro de "mentir" sobre seus
compromissos climáticos e de "inação" diante dos incêndios. Suas
críticas podem contrariar Donald Trump, de quem Jair Bolsonaro é um firme
defensor no cenário internacional.
O
G7, que começou neste sábado suas reuniões em Biarritz, prepara inclusive uma
resposta "concreta" ao fogo que consome a floresta tropical, segundo
a França. Mas essa atitude de indignação contrasta com a cautela de países como
Alemanha e Espanha.
Já
o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, presente em Biarritz, reconheceu
que seria "difícil imaginar" que a UE ratifique tal acordo enquanto o
Brasil "permitir a destruição" da Amazônia.
Com
informações portal O Povo Online
Leia
também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A Administração do Blog de Altaneira recomenda:
Leia a postagem antes de comentar;
É livre a manifestação do pensamento desde que não abuse ou desvirtuem os objetivos do Blog.