Leonardo
Rodrigues de Jesus, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro conhecido como Leo
Índio, viajou a estados ainda ou recentemente governados por partidos de
esquerda para identificar "infiltrados e comunistas" nas estruturas
federais nos Estados, afirma O Estado de S. Paulo.
Segundo
o jornal, o primo de Carlos, Eduardo e Flávio Bolsonaro cruza dados oficiais
com notícias divulgadas pela imprensa para tentar identificar a quem servidores
comissionados estão ligados.
Os
relatórios seriam feitos sem atender a nenhum pedido oficial do Palácio do
Planalto ou da família Bolsonaro. A publicação apurou que, neste ano, Leo Índio
já viajou a pelo menos três estados: Maranhão, Bahia e Minas Gerais. Os três
estão ou estiveram sob gestão do PT e do PCdoB.
Durante
as viagens, prossegue o jornal, o assessor parlamentar, que trabalha no
gabinete do senador Chico Rodrigues (DEM-RR), vice-líder do governo, dedicou
parte do seu tempo a reuniões políticas com militantes do PSL e apoiadores do
presidente.
Questionado sobre sua atuação no governo, Leo Índio limitou-se a
dizer que está "focado nas missões que o senador (Chico Rodrigues)
designou".
Com
informações portal Correio Brasiliense
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