“Eu
tinha 19 anos quando Lula foi eleito. Eu me lembro da euforia. Parecia um
grande passo para nossa democracia. 20 milhões de pessoas saem da pobreza, a
taxa de desemprego atinge o menor índice da história e o Brasil emerge como um
dos protagonistas no cenário mundial. Para o suceder, ele escolhe Dilma
Rousseff, que se torna nossa primeira presidente mulher. Parecia uma mudança de
símbolos. Mas algo no nosso tecido social começa a mudar”.
É
assim que é anunciado o documentário “Democracia em Vertigem”, de autoria de
Petra Costa, diretora de filmes como “Elena” e “O Olmo e a Gaivota”.
Petra Costa teve acesso aos bastidores dos processos que abalaram a democracia
brasileira e culminaram na prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e eleição
do político e ex-militar de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL).
O
filme, que foi lançado ontem (19/06) na plataforma de transmissão de vídeos
Netflix, costura o passado da diretora, assim como seus relatos, com a
democracia brasileira de 2002 até hoje, com filmagens exclusivas dos momentos
que antecederam e sucederam o golpe de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff
(PT).
A
diretora teve acesso aos bastidores dos processos que abalaram a democracia
brasileira e culminaram na prisão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e eleição
do político e ex-militar de extrema direita Jair Bolsonaro (PSL).
O
documentário estreou em Sundance, nos EUA, em janeiro, e passou por diversos
festivais desde então antes de chegar à plataforma de streaming.
Publicado
originalmente no portal Opera Mundi
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