O
deputado federal Capitão Wagner (Pros) segue criticando os dias de Jair
Bolsonaro (PSL) na Presidência. Opositor da reforma previdenciária que tramita
na Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o parlamentar disse que o
discurso do presidente foi um na campanha eleitoral e no período de Congresso,
mas tornou-se outro após ter vencido Fernando Haddad (PT) em 2018.
Acompanhado
de correligionários locais do Pros e de deputados de outros estados, Wagner
esteve ontem na Assembleia Legislativa do Ceará (AL-CE) para debater os
impactos do texto sobre policiais e bombeiros militares.
Ele
destacou que a proposta deixou a categoria "no limbo", isto é, sem
qualquer regra específica. Ele interpreta a elevação do tempo mínimo de
serviço, de 30 para 35 anos, como não razoável. Ressalta que estes
profissionais têm rotina diferente das demais. "Já que não têm carga
horária definida, não têm garantia, não podem se sindicalizar, não podem fazer
greve, que tenham tratamento diferenciado", opina.
Wagner
lembra que, na discussão da proposta previdenciária do ex-presidente Michel
Temer (MDB), o então deputado Bolsonaro classificava a idade mínima de 65 anos
como criminosa. "A proposta dele está chegando nessa idade", critica.
O
entendimento do deputado, todavia, é diferente do da oposição encampada por
siglas à esquerda. Acredita que a tramitação do texto deve ser célere e o
debate pautado em números, sem questões ideológicas. Diz que apresentará
emendas e tentará angariar assinaturas - são necessárias 171, pelo menos.
Uma
das emendas que apresentará com companheiros de partido, diz, refere-se ao
Benefício de Prestação Continuada (BPC) e à aposentadoria rural. "Além de
discutir o sistema de capitalização. Em vez de economia, gera gasto adicional
para o Governo Federal de R$ 378 milhões. É contraditório".
 Mesmo com a aprovação
da Reforma, a projeção que faz é negativa. Para ele, o mercado financeiro
seguirá desmotivado com o País, já que o Palácio do Planalto ainda demonstra
incapacidade de governar.
Wagner
entende que os parlamentares que votarem a favor da proposta sentirão o reflexo
da escolha nas urnas em 2020.
Já
anunciado postulante à Prefeitura de Fortaleza, o líder do Pros estava
apalavrado com o presidente do PSL no Ceará, Heitor Freire, para a corrida
eleitoral.
Até
então, ele dava prioridade à sigla de Bolsonaro para a sua vice. Contudo, o
presidente municipal do PSL e deputado estadual, André Fernandes, sinalizou que
sigla deverá ter candidato próprio. O motivo, alegou o estadual, é porque o
nome do partido para a sucessão de Roberto Cláudio (PDT) tem de ser "100%
identificado com o presidente Jair Messias Bolsonaro". Freire, por sua
vez, ainda diz ver a aliança com bons olhos.
Com
informações portal O Povo Online
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