O
presidente Jair Bolsonaro na entrada do Palácio da Alvorada em conversa
com crianças (Foto: Valter Campanato)
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O
presidente da República, Jair Bolsonaro, comentou brevemente, neste sábado
(18/o5), o texto que repassou na sexta-feira pelo WhatsApp a pessoas próximas,
afirmando que o enviou apenas "para meia dúzia de pessoas". De
autoria desconhecida, a mensagem dizia, entre outras coisas, que o país é
"ingovernável fora dos conchavos" e que o atual governo é
"atípico" e de "comunicação amadora".
A
ser indagado sobre o conteúdo do texto, em frente ao Palácio da Alvorada,
Bolsonaro reagiu da seguinte forma: "O texto? Pergunta para o autor. Eu
apenas passei para meia dúzia de pessoas". Em seguida, ele se dirigiu a
crianças que o aguardavam na porta do Palácio.
Falando
às crianças, mas se fazendo ouvir pelos jornalistas, acrescentou: "Meu
sonho de ser presidente é para ajudar o Brasil. Tem muita gente ruim no Brasil,
sabia? Mas o bem sempre vence o mal", afirmou. "Uma coisa muito
importante é a verdade."
O
envio do texto repercutiu no meio político, provocando diversas interpretações.
Deputados próximos ao presidentes afirmaram ao Blog da Denise que a mensagem
foi vista como sinal de que Bolsonaro se sente acuado. Já algumas lideranças
partidárias consideram que o episódio mostra uma postura de confrontação com o
Congresso, o que elevou a tensão com o Centrão.
Nesta
manhã, Bolsonaro recebeu o general Augusto Heleno, chefe do Gabinete de
Segurança Institucional, que chegou por volta de 9h40 ao Palácio, onde
permaneceu por menos de duas horas. Heleno chegou dirigindo o próprio carro,
acompanhou a sessão de fotos do presidente e, ao ser perguntado sobre o texto
compartilhado, disse "nada a comentar".
Com
informações portal Correio Brasiliense
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