Em Fortaleza Manoela D'avila lançou livro "Revolução de Laura" (Foto: Fabio Lima) |
Em
passagem por Fortaleza, Manuela D'Ávila (PCdoB) foi sucinta ontem (10/04) sobre os
100 dias de governo de Jair Bolsonaro: "é uma tragédia". Entre as
principais críticas, a falta de investimentos em educação e a não resolução
para o alto número de desempregados, além das trocas de cadeira que ocorreram
em diversos Ministérios. Para a ex-candidata a vice-presidência, contudo, se
"existe o não feito, o anunciado é ainda pior".
"A
gente tem um anúncio da Reforma da Previdência que pune os mais pobres, (além)
do anúncio que o governo apresentará uma PEC que desvincula a obrigatoriedade
de investimentos em educação e saúde e, ao mesmo tempo, nós temos o vencimento
do Fundeb, que é o que permitiu o maior salto de financiamento da educação
brasileira e não há nem um único debate sobre isso no País", critica.
A
ex-deputada estadual pelo Rio Grande do Sul afirma que uma das principais
frustrações é quanto a falta de propostas do presidente quanto à segurança.
Para ela, o projeto anticrime apresentado pelo ministro da Justiça, Sérgio
Moro, não resolve os problemas de segurança enfrentados pelos estados
brasileiros.
"Os governadores se esforçam para estruturar a sua política
de segurança pública lidando com um problema: as suas redes estaduais, as suas
polícias militar e civil tem a esfera de atuação limita e o crime organizado
não", defende.
Ela
caracteriza como errôneas as estratégias que vêm sendo utilizadas pelo capitão
reformado a frente da presidência, além de criticar o alinhamento com os
Estados Unidos. O olhar de Bolsonaro, explica D'Ávila, está voltado para
referências fora do País que governa.
"O presidente já colocou os pés no
Nordeste? (..) Eles são absolutamente preconceituosos com o nosso País, eles
não gostam do Brasil. Quais são as referências deles? São os outros, não somos
nós", critica.
Presente
na Caravana Lula Livre, que ocorreu no último fim de semana marcando um ano da
prisão do ex-presidente, ela defende ser uma pauta que "é uma luta dentro
de outras lutas".
"A prisão de Lula é o símbolo mais visível das
ameaças ao estado democrático de direito. Para mim, a luta número 1 é para
defender a democracia e as nossas instituições. Quanto mais democrático o
Brasil for, nós temos direito a nossa vida mais livre. A liberdade de Lula está
dentro disso", acredita.
Quanto
ao movimento de oposição a Bolsonaro, ela pondera que é necessário "dar as
mãos". "Eu não tenho paciência para que a gente fique brigando entre
nós. Vamos olhar menos para a eleição e mais para o Brasil. O Brasil está
escorrendo na nossa mão e a gente está pensando em quem é a mão que está
tentando segurar", afirma.
Indagada sobre uma possível candidatura nas
eleições de 2022, Manuela D'Ávila desconversa. "Eu vou fazer a discussão
sobre a minha vida e as disputas eleitorais dentro do meu partido",
resume.
Manuela
D'Ávila participou do lançamento do livro "Revolução Laura" ontem, em
Fortaleza. O livro relata a caminhada da, então, pré-candidata a presidência da
República pelo PCdoB que viria a formar chapa com Fernando Haddad (PT) para a
disputa eleitoral, destacando a singularidade de percorrer um país continental
amamentando e cuidando da filha Laura, além da estranheza que a presença de uma
criança, em meio a um ambiente político, causava.
Com
informações portal O Povo Online
Manoela D`avila é uma doente mental e precisa de um tratamento psiquiátrico juntamente com todos esses que fazem parte de seu grupo. Dor de cotovelo é triste. O PT, não estar preocupado em Bolsonaro tornar o brasil uma ditadura, estar preocupado que ele Bolsonaro faça uma boa administração. PT, ficou 13 anos no poder e só fez miséria agora quer que Bolsonaro resolva os problemas em 100 dias.
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