Francisca
Rodrigues da Silva (D. Nenê Rodrigues), filha do casal Francisca Rodrigues da
Silva e Jose Rodrigues da Silva. Foi casada com Francisco Esmerino da Silva, da
união teve uma filha única: Maria Socorro.
É
uma honra única para mim estar aqui com todos vocês enquanto nos reunimos para
celebrar o nascimento e a vida de uma das verdadeiras gigantes da história.
Esta mulher é a própria História de Altaneira. Pois viu nosso lugar nascer e
florescer. Ela teve uma infância difícil e feliz! Cuidava dos animais domésticos
e brincava com outras crianças!
Ela
nasceu para vencer! Somos hoje, testemunhas de mais uma de suas façanhas na
qual poucos terão o prazer de vivenciar: Colecionar por 100 vezes o cinco de
abril!
Nascida
numa família humilde que tinha na roça a única forma de sobrevivência, sendo
desde os 7 anos ajudando ao pai. Em suas memórias, mostra que teve muito apego
ao pai, sinal que muito colaborou para ajudar a criar os irmãos mais pequenos
em tempos tão difíceis.
Apesar
de quer apenas brincar na sombra das catingueiras e camarás, Deus tinha uma
missão muito séria para revelar às duas crianças Nene e Antonio. Como em
Fátima, aqui duas crianças descobrem um símbolo de fé que alicerçaria à jovem
comunidade. Ali nasceria um marco da fé e religiosidade do pequeno lugar. Quase
confundindo-se com gravetos e arbustos os dois encontrariam uma Cruz
abandonada.
Para
eles apenas um achado, que seria o ponto zero da Capela de Santa Tereza e da
cidade em seguida. Por anos, administrou cafés e evoluiu num empreendimento de
referencia local: O Hotel de Nenê Rodrigues na Rua Furtado Leite, que encerrou
em 1982, mas foi peça central no envolvimento, acolhida e solidariedade com os
filhos da terra e forasteiros. Até hoje é sem dúvidas para da composição de
nossas belas e alegres memórias. Quem não lembra dos sabores, aromas e dos
amores sentidos e vividos no ambiente que esta grande mulher escolheu para
passar a vida: Ao lado de panelas cheias e garrafas de café!?
Tendo
uma vida muito próximo dos grandes homens da politica local, chegou a alertar o
Coronel Né de Almeida a ter mais cuidados com a vida, após contar um sonho que
teve com o mesmo, 3 dias antes dele sofrer o atentado fatal.
Não
havia razão para acreditar que uma mulher pobre e semianalfabeta pudesse
alterar a História de um lugar ainda mais pobre que ela. Viveu sujeita aos
caprichos e subordinações de uma época em a mulher foi cada vez mais subjugada. Nada disso barrou os desígnios dessa grande cidadã de Altaneira e
do mundo!
A
lição que nos ensina nesse seu centésimo ano de vida é que vale a pena
acreditar no ser humano, fazer o bem não agarrar-se ao apego de bens materiais
e dividir sorrisos abraços e esperanças: tudo isso nos proporciona um longa
ceara de amigos sinceros!!
SINCEROS PARABÉNS!!!
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